"Todos nós, brasileiros, sentimo-nos honrados"?
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Senhor Paulo Skaf,
Presidente da FIESP
Recebi este informe da instituição que o sr. preside, através de um amigo, e gostaria de contestar a afirmação feita pelo sr. no trecho abaixo destacado.
Logo no início de sua manifestação o senhor afirma que "todos nós, brasileiros, sentimo-nos honrados", em relação à homenagem que o presidente brasileiro vai receber do Woodrow Wilson International Center for Scholars em New York.
Quero lhe dizer, sr. Skaf, que o senhor não tem o direito de falar em nome de "todos os brasileiros", em primeiro lugar, porque não lhe passamos procuração para tanto; e em segundo lugar, porque isto não reflete a realidade. Este sentimento é, no máximo, seu e daqueles que estão satisfeitos com a esbórnia que este senhor - que ocupa temporariamente a cadeira da presidência - tem promovido no Brasil. Quando muito, o senhor pode falar "em nome" das pessoas que representa nessa instituição, que não é, de forma alguma, uma parcela significativa dos cidadãos brasileiros.
Ademais, afirmar que o sr. Luiz Inácio é "homem atuante e comprometido com os interesses do Brasil" é desconhecer que, sendo comunista, os interesses do sr. Luiz Inácio não são de forma alguma coincidentes com os "do Brasil" mas com os da organização comuno-internacionalista que ele foi fundador e é membro até hoje, o Foro de São Paulo. Não creio que o sr. desconheça este fato mas, por elegância e respeito, prefiro aceitar que seja assim.
Não tenho muito mais a dizer mas peço-lhe apenas que pense que, para uma revolução comunista prosperar, é necessário o dinheiro da "burguesia", representada pelos empresários, banqueiros, industriais e homens de negócio. O sr. está, com esse discurso deslocado da realidade, apenas fornecendo a corda com que mais tarde será enforcado. E não sou quem digo isso mas a história, dito e feito nas palavras dos comunistas Lenin e Stalin.
Faça bom proveito mas não use o nosso nome; nós, a grande parcela do povo brasileiro, não lhe outorgamos poderes para tal.
Graça Salgueiro
Woodrow Wilson International Center for Scholars
do Smithsonian Institution,
em apoio ao Brazil Institute, apresenta
Prêmio Woodrow Wilson de Serviço Público
em homenagem ao
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva
O Brazil Institute – órgão criado pelo Woodrow Wilson International Center for Scholars do Smithsonian Institution, com o objetivo de examinar questões de relações bilaterais entre Brasil e Estados Unidos – homenageia o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A solenidade ocorrerá no Waldorf-Astoria Hotel, em Nova Iorque, EUA, durante jantar com a presença dos presidentes do Grupo EBX, Eike Batista, e do ExxonMobil, Rex W. Tillerson, além dos co-presidentes do Brazil Institute, Alain J. P. Belda, e embaixador Anthony Harrington, entre outras autoridades.
“No momento em que o Woodrow Wilson Center e o Brazil Institute homenageiam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, todos nós, brasileiros, sentimo-nos honrados. Não apenas pelo reconhecimento feito ao nosso primeiro mandatário, homem atuante e comprometido com os interesses do Brasil, como porque o WWC é o fórum de políticas públicas de maior importância dos Estados Unidos. Essa respeitada instituição, além do debate com líderes empresariais, acadêmicos e tomadores de decisão em todos os níveis, também pesquisa e busca soluções para os grandes temas de interesse mundial, sempre de maneira não partidária. Sem falar de que o Brazil Institute tem patrocinado a presença de estudiosos brasileiros em seus significativos programas, contribuindo diretamente para o nosso desenvolvimento”.
Paulo Skaf
Presidente da Fiesp e do Ciesp
Segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Recepção: 19h30 - Jantar: 20h15
Waldorf Astoria
301 Park Avenue - Nova Iorque - EUA
Traje Social
RSVP Jeane Capelli Pen
Tel/Fax: (11) 3815-9616 - Cel: (11) 9165-9951
E-mail: jpen@uol.com.br - Site: http://www.wilsoncenter.org/
A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame.
Olavo de Carvalho, íntegra
aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
"
Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".
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