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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

REFORMA AGRÁRIA PRA BOI DORMIR

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Arlindo Montenegro


Famílias inteiras, dedicadas à terra aplicam seu trabalho há gerações. Com o passar do tempo, o agronegócio detém mais de 40% dos postos de trabalho no país. As exportações superavitárias são devidas ao agronegócio.

Mas para os comunistas no poder, o direito natural à propriedade privada é um “crime hediondo”. Deste modo, para levar adiante a revolução socialista nas Américas, os governantes inventaram leis sufocantes, constrangedoras até, para que o agronegócio venha a ser um negócio do estado e não mais privado.

Uma reforma agrária no ideário comunista é igual a fazendas coletivas controladas pelo Partido, no caso os ativistas que atuam no Ibama, Incra, Funai, Antropólogos, Conselho Indigenista Missionário, Ongs estrangeiras e nacionais, todos trabalhando para o projeto de socialização das Américas.

Um livro de Karl Mannheim, “Diagnóstico do nosso Tempo”, lançado no Brasil em 1973, descreve com precisão a estratégia dos grupos nazistas e comunistas para anular a individualidade e envolver as pessoas em células orgânicas, grupos onde as pessoas controlam umas às outras para reproduzir as palavras de ordem do partido.

É o que encontramos nas cartilhas e documentos das escolas do MST: “O parecer descritivo da performance do educando L.S.M, que estudou entre Março e Junho de 2007 na Escola Técnica do MST em Pontão, ressalta que ele “participou das lutas sociais” e sugere que o movimento incentive esse jovem a contribuir na organicidade, “pois o que mais forma é a luta”.

Para as crianças ensinam como agir e o que observar durante as invasões. Num dos livros assinados pelo Setor de Educação do MST, estão indicadas algumas preocupações naquele ambiente “educativo”: “Tem policiais? Onde estão os fazendeiros? Qual será a repercussão da ocupação na imprensa? Seremos despejados?

A organicidade nazi-comunista está presente na organização de ongs fanáticas do ambientalismo, nos diversos movimentos dos sem terra, sem teto, movimento indigenista, quilombolas e de todos os partidos de esquerda, envolvendo pessoas de baixa escolaridade, que recebem informação torcida, adulterada pela ideologia, por isso incapazes de censura.

Do outro lado, os entraves ambientalistas bolados pelo ministro que rebola ao som do regaee e defende a liberação da maconha, impostos altíssimos; falta de seguro agrícola; carência de infra-estrutura; fixação de índices de produtividade inatingíveis; exigências do Ibama, impedimentos à mobilidade e defesa, agricultores retidos em suas propriedades, acusações de trabalho escravo; limitação do tamanho das propriedades decretada pelo governo a pedido do MST.

Pior ainda: Ibama, Funai, Incra e outras agencias governamentais, baixam atos administrativos anticonstitucionais, publicam no Diário Oficial e pronto! Têm força de Lei com aplicação imediata. Tudo é feito na moita, na surdina, sem divulgação. São portarias, resoluções, instruções normativas elaboradas por funcionários orgânicos do PT, PC do B que estão legislando com mais poder que os parlamentares.

50 milhões de hectares, ociosos nas mãos de assentados dependentes de cesta básica, sem possibilidade de acesso às tecnologias que permitam atuar como produtores associados ao agro negócio. Milhares de ocupantes de fazendas, verdadeiros profissionais da favelas rurais de um ambulante e rico organismo sem personalidade jurídica, o MST.

O direito à propriedade está na Constituição. Os ideólogos do comunismo estão agredindo este e outros direitos, preparando o terreno para o assalto final, sob a diretiva do Foro de São Paulo. Primeiro ridicularizam a cultura grupo social e deixam o indivíduo órfão, ou vitimizado. Em seguida apresentam a cartilha da revolução.

Com nova identidade, são providenciados os escoadouros para o sentimentos de hostilidade do que mobilizar energias construtivas. É o que ensina Karl Mannheim. É assim que estão agindo os nazi-comunistas domésticos. Que antídoto é possível?

Só pra lembrar, o volume de recursos direcionados para a ação revolucionária do MST e tantos grupos afins, se utilizados sem a marca ideológica, teriam significado nos últimos 12 anos a modernização agrícola e a dignidade das famílias assentadas em 50 milhões de hectares improdutivos.

Modernizar a agricultura, associando-a ao agro negócio, sim. Reforma agrária é conversa pra boi dormir.

Arlindo Montenegro é apicultor

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".