Brasil pressiona e embaixador de Honduras é expulso de sessão da ONU
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FOLHA DE SÃO PAULO14/09/2009 - 15h23
O embaixador de Honduras, José Delmer Urbizo, foi expulso nesta segunda-feira da sala do Conselho de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas) a pedido do Brasil e outros países latino-americanos que alegam que ele não representa o governo do presidente deposto Manuel Zelaya.
Zelaya foi deposto em uma ação perpetrada por Suprema Corte, Congresso e Exército quando se preparava para realizar uma consulta popular para estabelecer a reeleição presidencial, proibida pela Constituição. O golpe (Cavaleiro do Templo: golpe de quem??? Se a Suprema Corte, o Congresso e o Exército perpretaram a ação CONTRA uma consulta popular (a reeleição presidencial), proibida pela Constituição, o golpe foi tentado pelo Zelaya) foi condenado pelo Brasil e outros países da região, que exigem a reposição de Zelaya à Presidência.
Salvatore Di Nolfi/AP |
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Embaixador de Honduras, Jose Delmer Urbizo, foi expulso de sessão da ONU por pressão de colegas latino-americanos |
A polêmica presença do diplomata bloqueou durante mais de cinco horas os trabalhos do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, que abriu sua sessão nesta segunda-feira.
Não houve debates pela manhã e, no reinício da sessão à tarde, os trabalhos também ficaram bloqueados durante mais de duas horas devido às intensas consultas sobre o pedido de expulsão apresentado pelo grupo dos países da América Latina e do Caribe.
Finalmente, depois da intervenção dos embaixadores do Brasil, Argentina, México e Cuba, o presidente do Conselho de Direitos Humanos, o embaixador da Bélgica, Alex Van Meeuwen, negou a palavra ao diplomata hondurenho e pediu que se retirasse da sala.
"O Brasil quis receber a confirmação de que o delegado de Honduras representa o governo constitucional do presidente Zelaya, que é o único que reconhecemos", afirmou um diplomata brasileiro durante o fórum.
Urbizo já era embaixador durante o governo de Zelaya, mas apoia o presidente interino, Roberto Micheletti. Ele permaneceu no recinto durante as discussões sobre sua legitimidade. "Eu represento meu país e meu povo e não há razão para não participar dos trabalhos do Conselho", disse Urbizo.
Com Efe, Reuters e France Presse
A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame.
Olavo de Carvalho, íntegra
aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
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Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".
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