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segunda-feira, 3 de novembro de 2008

O Pouco Trabalho (verdadeiro significado da sigla PT) contra o TCU

ISTOÉ - INDEPENDENTE

Petistas acusam o tribunal de ser aparelhado pela oposição e querem extingui-lo


Hugo Marques

Substituição A senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) quer "órgãos técnicos" no lugar do TCU

Desde o início do primeiro mandato do presidente Lula, em 2003, o PT não consegue emplacar um ministro no Tribunal de Contas da União (TCU) - 2/3 deles são escolhidos pelo Congresso e 1/3 é indicado pelo presidente e referendado pelo Senado. Um dos embates entre governo e oposição foi na eleição do ministro Aroldo Cedraz, do DEM baiano, em 2006, que derrotou na Câmara o ex-deputado petista Paulo Delgado (MG). O PT vê o tribunal como um encrave da oposição, que atrapalha a ação do governo.

O que acirrou os ânimos no partido foram relatórios recentes do TCU apontando irregularidades nos gastos com cartões corporativos da Presidência da República e superfaturamento nas obras dos aeroportos.

Também irritou os petistas a divulgação, no meio das eleições municipais, de irregularidades nas obras do PAC e superfaturamento nas contas dos Jogos Pan-Americanos. Alguns setores do PT mobilizam-se para aprovar uma proposta de emenda constitucional (PEC) extinguindo o tribunal. "Defendo a extinção do TCU", diz a senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), autora da emenda.

"O principal problema do TCU é o risco de ser aparelhado politicamente", argumenta.

A emenda substitui o TCU e todos os Tribunais de Contas dos Estados por "Auditorias de Contas", órgãos técnicos que enviam relatórios aos parlamentares. O que leva os governistas a se agregar em torno da idéia de extinguir o TCU é a filiação política dos nove ministros do tribunal. Três deles vieram do DEM, um do PSDB e dois são íntimos de parlamentares da cúpula do PMDB. Um dos ministros foi indicação do PP. Outros dois são da carreira do MP e do próprio tribunal.

Para o PT, é mais fácil extinguir o TCU, pois não há mais prazo para tentar impor novos ministros.Até o final do mandato de Lula, o TCU só vai substituir dois de seus ministros, por eles atingirem a idade-limite de 70 anos. O primeiro deles, Guilherme Palmeira, aposenta-se em dezembro. O outro, ministro Marcos Vilaça, deixa o tribunal em junho de 2009.

Para piorar o cenário de disputa entre PT e oposição, o DEM não abre mão do nome do ex-senador José Jorge (PE) para a vaga que se abre neste ano. A disputa em torno do TCU é escancarada: "Se algum ministro que está saindo pertenceu ao antigo PFL, no caso o ministro Palmeira, a escolha deverá recair em alguém de indicação dos Democratas", avisa o senador Adelmir Santana (DEM-DF).

A senadora Serys afirma que o cargo de ministro do TCU é um "prêmio para parlamentares que não mais possuem força eleitoral para se manter em cargos eletivos". Getúlio Vargas dizia que o TCU é o local "onde se arquivam amigos". É justamente a falta de amigos do presidente Lula no tribunal que leva uma ala do PT a defender a extinção do TCU.

 

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".