Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

César Cielo, Sensacional

USINA DAS LETRAS
Paulo César Bastos

Desta vez não foi pelo fato de ter ganhado alguma prova de natação, mas pela entrevista corajosa que deu ao jornal O ESTADO DE SÃO PAULO

Cesar bastante irritado, falou da falta de apoio da CBDA, (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos). César disse com todas as letras que não teve ajuda da confederação e muito menos do governo. Sua vitória de deve a ajuda de seu pai e de alguns patrocinadores. 

Para tanto estava treinando nos Estados Unidos. E o presidente da Confederação queria que ele voltasse para o Brasil e treinar aqui. Queria também que ele fosse ao Palácio do Planalto para fazer o cartaz do Presidente. Coisas que ele não quis. Daí para frente foi ameaçado de ficar sem a ajuda do pouco que a Confederação lhe dava. `Minha vitória tem muito pouco a ver com eles`, disse o nadador quando participou do troféu José Finkel, nas piscinas do Corinthians. 

Querendo eles ou não sou, sou campeão olímpico, e isso eles terão que engolir. Desde que me tornei profissional, em março, paguei tudo: alimentação, hospedagem, e até meu técnico (o australiano Brett Hawke). 

Ele ficou assustado, quando lhe perguntaram se a CBDA havia ajudado em alguma despesa. Sua resposta: `Sério que vocês estão me perguntando isto? Pensei que vocês estivessem brincando`

César Cielo contou que além de não receber auxilio da CBDA, teve problemas com o presidente. Entre outras ameaças, ele ameaçou suspender os pagamentos, que eu vinha recebendo dos Correios, quando disse a ele que não viria para uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ele vivia telefonando para meus pais, e não os deixava trabalharem sossegados. Fiquei nervoso e treinei mal por uns dias. 

Esse é o governo que temos. Pelo que se vê tem o dedo do governo em tudo. Atletas tem que ir lá em Brasília para pedir a bênção do `padrinho`. Ainda bem que não vimos medalhistas em Brasilia puxando o saco do governo. Por que será? 

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".