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sábado, 22 de setembro de 2012

GOVERNO PAULO HARTUNG (ES): fraude de R$ 25 milhões com as obras de posto que nem saíram do papel?

 

FOLHA DO ES

20.9.2012 - Redação

O deputado Gilsinho Lopes (PR) vai pedir à Assembleia Legislativa a convocação do o ex-secretário da Fazenda do governo Paulo Hartung (PMDB), José Teófilo de Oliveira, para prestar esclarecimentos sobre os gastos nas obras do posto fiscal São José do Carmo, em Mimoso do Sul-ES. Foram gastos quase R$ 25 milhões com as obras do posto que sequer chegaram a sair do papel

Para o republicano, o ex-secretário precisa explicar os gastos com as obras iniciadas em setembro de 2005, mas que foram abandonados posteriormente sob alegação de inviabilidade do projeto. “Ele tem que prestar contas dos atos para esta Casa”, afirmou Gilsinho, lembrando que o caso pode se tratar de um crime de responsabilidade.

Ele fez um comparativo entre a conduta do poder público e da iniciativa privada em relação às irregularidades apontadas pela publicação. “Se a situação acontece em uma empresa, o funcionário é demitido”, apontou. Os gastos com as desapropriações e obras – tocadas pela empreiteira Araribóia – chegam à ordem de R$ 24,9 milhões.

O deputado relembrou que pediu informações este ano ao governo do Estado sobre os investimentos no posto fiscal, mas o atual secretário de Fazenda, Maurício Duque, preferiu não se manifestar por se tratar de obras da gestão anterior, neste caso, do governo Paulo Hartung (PMDB).

Atualmente, o ex-secretário da Fazenda é sócio do ex-governador no escritório de negócios Ecónos – Economia Aplicada aos Negócios. Em abril deste ano, o nome da empresa foi relacionado pelo presidente do Tribunal de Justiça do Estado (TJES), desembargador Pedro Valls Feu Rosa, na decisão sobre a “Operação Lee Oswald”. José Teófilo é acusado de participação na operação de compra e venda de terrenos para a Ferrous Resources, em Presidente Kennedy.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".