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terça-feira, 12 de junho de 2012

O que é a ecologia? O panteísmo monista do fundador Ernst Haeckel

 

VERDE: A COR NOVA DO COMUNISMO

terça-feira, 12 de junho de 2012

A reunião de Rio+20 leva a se perguntar como nasceu a ecologia e o movimento ambientalista.

“Um estudo divulgado pelo Ministério do Meio Ambiente revelou que 78% da população desconhece a Rio+20. A pesquisa ‘O que o brasileiro pensa do meio ambiente e do consumo sustentável’ ouviu mais de 2 mil pessoas em todo o País”, noticiou OESP de 7 de junho.

“Mesmo com os baixos índices, a ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira destacou que houve melhora. Na Eco-92, quando foi realizada a primeira pesquisa, apenas 6% dos brasileiros conheciam o evento”, acrescentou o jornal.

Tal vez em outros países essa proporção possa mudar. Porém, o fato é que a ecologia de que tanto se fala, poucos conhecem o que é que é.

Excetuadas é claro alguns slogans sem muito conteúdo marcados de sentimentalismo pelos bichinos ou por um compreensível saudosismo de uma sociedade sem as brutalidades da era industrial, a ecologia e o movimento ambientalista continuam sendo grandes desconhecidos para o público.

Entretanto, o ambientalismo ecológico pode mudar radicalmente a vida dos brasileiros e jogá-los numa situação que pode se assemelhar a uma imensa desgraça sem sequer eles terem tido ideia do que se estava preparando.

Nessa hipótese que desejamos que não se verifique, a sociedade atual será vista no futuro como a despreocupada tripulação do Titanic na hora em que o iceberg estava na iminência de atingi-lo.

A Rio+20 é uma ocasião para aprofundar o conhecimento do movimento ecologista.

O livro de Anna Bramwell “Ecology In The 20th Century, A History”, (A ecologia no século XX – Uma história”, publicado pela prestigiosa editora universitária Yale University Press, nos forneceu precisos elementos que queremos levar ao alcance de nossos leitores.

Ernst Haeckel (1834-1919), fundador da ecologia

A história começa no século XIX num contexto cultural tão diverso do nosso.
Através de um percurso que pode parecer surpreendente conduz aos aspectos mais ocultos do nazismo.

E, no pós-guerra através do movimento hippie e congêneres nos joga no fulcro do grande debate do III milênio.

Veremos isso em sucessivos posts.

1880-1945: Origem do termo

A palavra ecologia foi usada pela primeira vez por Ernst Haeckel (1834-1919) em suaMorphologie Générelle, publicada em 1866. O papel de Haeckel na história da ecologia é ao mesmo tempo importante e ambíguo.

A influência política de Haeckel foi enorme através da Liga Monista, que congregava proeminentes reformadores, agitadores políticos e cientistas.

Haeckel era um ateu republicano, radical adorador da natureza.

Apresentou uma alternativa que era ao mesmo tempo um programa, uma evidência científica e uma sabedoria religiosa. Criou a raiz científica e biológica do movimento ecológico atual.

Haeckel via o universo como um organismo unificado e equilibrado, todo ele feito do mesmo material. Defendia a doutrina monista de que tudo é matéria ou tudo é espírito.

Haeckel ensinou uma visão religiosa panteísta da natureza

Acreditava que ohomem e o animal têm a mesma situação moral e natural. Pregava a doutrina de que a natureza é a fonte da verdade e mestra sábia para a conduta do homem durante a vida.

E que a sociedade humana devia ser reorganizada de acordo com regras estabelecidas pelo mundo natural.

Ele definia o monismo como sendo “um espírito em todas as coisas”.

Rejeitava a distinção entre a esfera natural e a espiritual.

Pensava que os animais deviam ser considerados iguais ao homem. Neles se poderia discernir os primeiros começos da razão e da conduta ética.

Defendia que o homem havia cometido um erro ao se isolar do mundo natural, em seu esforço de preservar as regras sociais, a família e a sociedade.

Haeckel pregava que homem e animal têm a mesma situação moral

A extraordinária influência de Haeckel pode ser atribuída a seuapelo quase religioso à natureza e ao incipientepanteísmo de suas crenças.

Elas pregavam oretorno a uma natureza impregnada de Deus, banida outrora do norte pelo Cristianismo.

A lei natural tomou o lugar de Deus, de tal modo que as leis naturais devem tornar-se conhecidas para que os homens as obedeçam e possam progredir.

O novo panteísmo tem uma natureza dominadora em seu cerne,natureza que deve educar e guiar o homem nas vias do progresso.


Num próximo post continuaremos estes excertos da obra citada: Anna Bramwell, “Ecology In The 20th Century, A History”, Yale University Press, New Haven, Ct., and London, 1989.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".