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quinta-feira, 10 de maio de 2012

Garotinho pede na Justiça quebra de sigilo telefônico de Cabral e Cavendish Inimigo político do governador do Rio, deputado do PR deu entrada em Ação Popular pedindo suspensão de pagamentos do estado à construtora Delga

 

VEJA

10/05/2012 - 18:18

Corrupção

Deputado Anthony Garotinho PR/RJ

Deputado Anthony Garotinho PR/RJ (Leonardo Prado/Agência Câmara)

O ex-governador do Rio e deputado federal pelo PR, Anthony Garotinho, deu entrada, na quarta-feira, a uma Ação Popular na Justiça do Rio. O objetivo é conseguir a quebra do sigilo telefônico de Cabral e de Fernando Cavendish e a suspensão dos pagamentos do governo do Estado a Delta Construções até o fim da auditoria nos contratos firmados entre o governo do estado e a empreiteira. Essa investigação nos contratos foi determinada por Sérgio Cabral em abril. Um dos integrantes da comissão de sindicância para apurar irregularidades é o chefe da Casa Civil do Rio, Régis Fichtner.

Garotinho condiciona o pedido de suspensão dos contratos não só ao término da auditoria, mas até a finalização das investigações na Policia Federal e da CPI do Cachoeira no Congresso Nacional. “A ação é uma iniciativa minha e da deputada estadual Clarissa Garotinho, e foi distribuída para o juiz Afonso Henrique Ferreira Barbosa, da 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca da Capital”, disse Garotinho em seu blog. Nesse mesmo espaço na internet, ele divulgou vídeos e imagens de Cabral com Cavendish e secretários de estado na Europa. A partir daí, começou a pressão da oposição para que o atual governador deponha na CPI.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".