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quarta-feira, 25 de abril de 2012

Ceticismo e darwinismo nos mostram que o humanismo é um dos maiores delírios que a mente humana já criou

 

LUCIANO AYAN

Na seção de comentários do texto “O ceticismo de combate como a bala de prata contra a esquerda”, o leitor Juliano fez algumas objeções, que já respondi por lá mesmo. Mas faço questão de transcrevê-las aqui.

A objeção dele começou em relação ao meu questionamento: “Em caso de um governo global, qual a evidência científica para crer que os líderes do governo global se tornarão altruistas e enfim criarão a “sociedade justa”?”

A objeção inicia-se, juntamente com minhas respostas à ele (cujas afirmações estão em azul itálico):

E qual ciência poderia validar uma coisas dessas? Você presume que a ciência possa validar uma posição politica, mas qual ramo da ciência tem esta finalidade? Neurociência? Física? Química? Me diga Luciano, qual ramo da ciência investiga os objetos da sociologia? Será que você não está caindo no erro de confundir ciências humanas com ciencias naturais? Se não está, por favor, nos brinde com alguma descoberta cientifica que valide (e explique também como um juizo de fato obriga a um juizo de valor!) alguma posição política, do tipo: A ciencia x fez tal descoberta que esclarece o porquê da obrigatoriedade de tal posição politica. Será isso possível?

Aqui está o seu equívoco. Embora exista a sociologia, não há um argumento bom para ela estar TOTALMENTE DESAMPARADA pelas ciências naturais. É exatamente o oposto. Afirmações políticas, como marxismo, humanismo e outras falam da ESPÉCIE HUMANA, e portanto esse é um assunto da biologia.

… mas seus objetos de estudo são diferentes, portanto, não concorrem uma com a outra. Enquanto a Biologia se refere ao organismo vivo enquanto interação com o ambiente(e isso é apenas parte da Biologia) a sociologia estuda as interações entre os individuos dentro de determinada lógica de organização. A sociologia investiga os valores que estão fundamentando a organização em seus sentidos gerais e especificos. Existe uma natureza diversa entre os dois ramos de saber. Se eu estiver errado, por favor, me mostre artigos científicos que relacionam as duas, peço novamente, pois você ainda não me mostrou nenhum.

Espere. A biologia estuda o organismo vivo em sua interação com o ambiente. Se forem capivaras, a biologia e a psicologia evolutiva estudam as capivaras em interação entre elas em uma “determinada lógica de organização”? Aí vamos ao ser humano. A biologia estuda o animal humano vivo em sua interação com o ambiente. Mas aí a biologia e a psicologia NÃO PODEM MAIS ESTUDAR o ser humano por que? Por que alguns “sociólogos” disseram que não? rs. Qual é o fundamento científico para ISOLAR o homem da mesma análise feita sobre os outros animais?

É por isso que as implementações marxistas geraram efeitos tão adversos daqueles planejados. Pois ignoraram o aspecto biológico do ser humano. E os modernos humanistas continuam ignorando esse aspecto biológico do ser humano.

Poderia me dar um exemplo de alguma descoberta cientifica que sustente esta afirmação: “E os modernos humanistas continuam ignorando esse aspecto biológico do ser humano.”?

Na verdade, tudo o que sabemos é que as mudanças biológicas não ocorrem “por design”. Não adianta desejarmos que a natureza do homem deixe de ser territorialista e comprarmos milhões de cópias do livro “O Segredo”, e mentalizarmos essa mutação. Isso não não vai provocar alterações biológicas no ser humano. Como sabemos pela teoria darwinista, o homem é nada mais que uma espécie animal, territorialista como as demais, e com um componente adicional: ela é uma espécie tão predatória que não destrói apenas as outras espécies, como também a sua própria, quando for necessário na luta por sobrevivência. Enfim, cientificamente É ISSO QUE O SER HUMANO É.

A tese humanista acredita que o homem pode RESOLVER ESSA CONTINGÊNCIA. Baseado em que senão em fé cega? A alegação extraordinária é do humanismo. Qualquer avaliação científica sobre o ser humano não nos dá esperança humanista, muito pelo contrário. É por isso que os genocídios dos governos marxistas são uma CONSEQUÊNCIA dessa análise. Se no passado tivessem lido Schopenhauer, em sua análise crua do ser humano, saberiam que os genocídios da Rússia, China, Alemanha Nazista e Cambodja seriam uma consequência óbvia de se crer que o ser humano, quando tiver o poder, se tornará altruísta para criar o “bem geral” (justiça seja feita: um período de crise ajudou a amplificar os massacres também, embora a crença no homem tenha sido o estopim para que esses líderes pudessem fazer tudo que tivessem vontade, pois estavam com autoridade moral exatamente por causa da crença no homem). Darwin apenas nos deu uma sustentação científica para notar essa obviedade, mostrando que o ser humano não é nada mais que uma das espécies animais da Terra. Uma das mais perigosas.

De qualquer forma, cientificamente, já podemos estudar os motivos pelos quais os esquerdistas possuem uma crença no homem. O ser humano, biologicamente, possui crença na autoridade. Isso vem desde os tempos do macho alfa, nas tribos de macacos, leões, cachorros e capivaras. O macho alfa se torna um referencial a ser seguido. No caso do ser humano, ele transpôs essa crença na autoridade a um Deus, em tempos passados. Mas agora, enquanto a religião revelada perde poder à cada dia, o homem voltou às origens mais primitivas, e, com o humanismo e o marxismo, novamente, escolheu seus machos alfa em formato carnal, no caso os homens, líderes de governo global, líderes de ditaduras, etc. É por isso que muitos petistas se submetem ao Lula como cristãos se submetem a Deus, e esquerdistas nos Estados Unidos fazem o mesmo com Obama. Pode-se explicar essa subserviência à uma autoridade, junto com a crença no homem, como um subproduto evolutivo. Existem estudos de neurociência que explicam ascrenças que não serão mais abandonadas, mesmo quando questionadas, e isso também explica o esquerdismo. O efeito backfire é um outro elemento. Enfim, tudo referente a qualquer religião, política ou tradicional, é do escopo da ciência.

Isso sim da mesma maneira que explicam os motivos pelos quais alguém é cético com relação a esta crença, da mesma maneira que explicam porque existem conservadores, da mesma maneira que explicam porque existem corintianos (mas antes de comprar esta afirmação por completo, pergunto: Em que isso invalida a possibilidade de as mudanças propostas pelos humanistas serem implementadas?)

Exatamente. Devemos usar a dinâmica social para estudar tanto o comportamento conservador como esquerdista. E é claro avaliar os danos que cada crença traz. A grande diferença é que a crença humanista depende de muito mais alegações extraordinárias que a crença conservadora. Para ser conservador, basta estudar o que o homem é e duvidar dele (nossas mães nos ensinam a não confiar em estranhos, mas após a doutrinação em humanismo, pessoas adultas VOLTAM a crer em estranhos). Já para ser conservador E RELIGIOSO TRADICIONAL, é preciso de outras crenças, como crença no nascimento virginal. Aliás, eu já disse duzentas vezes:

  • Religiosos tradicionais tem maiores chances de serem conservadores, mas nem todo conservador é religioso tradicional
  • Ateus tem maiores chances de serem esquerdistas, mas nem todo ateu é esquerdista

Explica-se: ao abandonar a crença em Deus, a pessoa tem maiores chances de crer no homem. E vice-versa. A explicação disso eu já dei: a busca da autoridade na tribo.

E por que podemos invalidar as propostas humanistas? Simples. Até aparecerem provas em contrário, o ser humano não pode mudar sua natureza por vontade, para criar um “mundo perfeito”, em que as contingências humanas estarão definitivamente sanadas para a criação deste mundo. Aliás, não há sequer uma justificativa biológica para essa mutação.

Por exemplo, uma espécie animal pode desenvolver, através de sucessivas mutações aleatórias, resistência ao frio, caso a espécie viva em um local gelado. Adaptações como guelras são úteis para animais aquáticos. E assim sucessivamente. Todas essas mutações possuem um “cui bono?” em termos de sobrevivência da espécie.

Não há um “cui bono?” que explicaria por que a espécie humana teria a “mutação” para a criação de parte de seus indivíduos com características de tamanho altruísmo que não mais pensariam em “poder e territorialismo”, quando conseguissem o poder totalitário com a missão de “criar o mundo justo”.

É uma crença totalmente pseudo-científica, sem amparo nenhum, seja em termos filosóficos ou científicos. A crença humanista, enfim, é um delírio absoluto.

[em relação a crença no homem como subproduto evolutivo] Pois isso não se aplica somente ao esquerdismo, mas a todos os humanos! Ainda bem que é assim, pois do contrário viveríamos numa anarquia danada! Se não nos submetessemos a ninguém, não haveria algo como a sociedade, ainda viveríamos em árvores! Não existiria o Direito, não haveria modo de estabelecer uma sociabilidade. Mas, por favor, me mostre este paper, quero analisá-lo com mais cuidado.

Basta estudar QUALQUER trabalho a fundo de psicologia evolutiva. Eu poderia citar “The Moral Animal”, de Robert Wright, toda a obra de Desmond Morris, e até Richard Dawkins e Daniel Dennett! A única diferença é que estes dois últimos focaram na religião tradicional, e eu estou focando em TODA a religião política. [Obs.: Todos esses autores referenciam suas afirmações quando tratam os aspectos da psicologia evolutiva]

É verdade que esta análise se aplica a TODOS os humanos, e justamente por isso estou escrevendo um texto que será visto aqui em breve (terá o título “O inimigo do meu inimigo é meu amigo”). Além do mais, podemos nos submeter a alguém POR CONVENIÊNCIA, mas não por SUBMISSÃO PSICOLÓGICA.

Exemplo: conservadores querem um estado enxuto, e não precisam CRER em seus governantes. Podem entender esse estado como um mal necessário, mas desde que reduzido ao mínimo. É um exemplo de legislação aceita sem CRENÇA CEGA nessa autoridade. Portanto, seu argumento de que “dependemos da crença no homem” para ter lei e ordem, não se justifica.

Esta lógica se aplica também aos conservadores, aos religiosos, enfim, a todos! Mas ela não é suficiente, pois as pessoas numa sociedade se orientam também pela noção de bem, engendrada discursivamente. Se eu estiver errado, cairemos num determinismo biológico, daí tudo vale, pois não estaremos mais no comando de nós mesmos, dando testemunho da existencia de uma razão cega que nos arrasta em direção à conservação. Com isso perderemos toda a diferenciação com os animais, o que, evidentemente é uma ignorância terrível a respeito daquilo que venha a ser o humano no ser.

Claro que essa lógica se aplica aos conservadores também.

Mas aí é que vem um argumento de venda do conservadorismo. Muitos conservadores (mas não todos) são cristãos, portanto transferem sua busca da autoridade moral acima deles para um Deus. O que é menos perigoso em termos sociais do que transferir essa busca por autoridade para o ser humano.

A questão não é “se cairemos num determinismo biológico”, a verdade é que JÁ ESTAMOS NESSE DETERMINISMO BIOLÓGICO. A crença humanista é que, sem amparo científico nenhum, luta desesperadamente para fugir desse fato inegável.

E em relação a “perdermos toda a diferenciação com os animais”, qual o problema nisso? Essa, aliás, é a ÚNICA POSIÇÃO CIENTÍFICA aceitável.

A afirmação “Mas agora voltou de novo às origens mais primitivas, e, com o humanismo e o marxismo, novamente, escolheu seus machos alfa em formato carnal, no caso os homens, líderes de governo global, líderes de ditaduras, etc. ” é  um aspecto formal da questão, mas não diz nada sobre o conteúdo da crença de alguns humanistas. Este tipo de abordagem é meramente descritiva, enquanto que a nossa vida se estrutura em questões normativas, tais como: isso é bom! Elencar os elementos psicológicos envolvidos nesta operação mental não esclarece nada sobre o conteúdo normativo do humanismo!

Na verdade, diz sim. Se elenrcamos os elementos psicológicos envolvidos nessa operação mental, além de descrever a CONSEQUÊNCIA DA CRENÇA e ainda assim refutá-la, temos um caso completo para apresentar aos (a) não esquerdistas e (b) platéia do debate. Não confunda a investigação da origem psicológica de uma crença com a sua refutação. A refutação eu fiz anteriormente, ao citar os motivos pelos quais o humanismo é inviável cientificamente. Estudar a origem psicológica da crença humanista vem em um momento POSTERIOR, e é uma análise importantíssima e complementar. Se já sabemos que a crença humanista é delirante, após estudar a crença em si em comparação com tudo que sabemos das espécies animais, é vital sabermos por que as pessoas se acometem de tal delírio.

Como você objetaria um humanista que apóia o ProUni, por exemplo? Dizendo que: “O ser humano, biologicamente, possui crença na autoridade. Isso vem desde os tempos do macho alfa, nas tribos de macacos, leões, cachorros e capivaras. O macho alfa se torna um referencial a ser seguido.No caso do ser humano, ele transpos essa crença na autoridade, no passado, a um Deus. Mas agora voltou de novo às origens mais primitivas, e, com o humanismo e o marxismo, novamente, escolheu seus machos alfa em formato carnal, no caso os homens, líderes de governo global, líderes de ditaduras, etc.” Se isso for verdade, em nada o humanismo está errado, a não ser que você tenha em mente que crer em deus é mais cientificamente melhor E verdadeiro do que crer no homem., mas daí você teria uma contradição a resolver, que é justamente a do teu ateísmo. Crer em deus ou crer no homem: em qual das duas alternativas a posição atéia será mais coerente? Ateus fraquinhos? não, isso não dá mais para aceitar!

Mas quem disse que a tal afirmação entre aspas é a refutação ao ProUni?

A refutação ao ProUni é feita a partir de um “caso” onde mostramos que não temos que pagar pelo ensino dos outros. Em contrapartida, é melhor que os esquerdistas se unam, de forma voluntária, e criem seus ProUnis, sem dar poder excessivo ao estado.

Após esse esclarecimento à platéia, veremos que o humanista vai continuar crente em que devemos dar poder ao estado para manter o ProUni. É aí que vamos para a explicação, em parênteses, para que a platéia entenda por que o humanista não vai abandonar sua crença injustificada. É óbvio que explicar a origem da crença não é o suficiente para refutá-la, pois isso seria cair na falácia genética. Mas serve para explicar o motivo para o qual alguém adota essa crença mesmo depois de refutada.

Em relação a crer em Deus ser “mais cientificamente melhor”, isso é bobagem.

Acho que ambas as crenças são iguais em termos de validade, com a diferença que a crença em Deus é uma crença sem evidências, ao passo que a crença no homem é uma crença com evidências em contrário. Quer dizer, no mercado de crenças, o valor dela é menor que o da crença em Deus. Portanto, não tenho contradição nenhuma a resolver.

Eu me defino como um ponto fora da curva. Entendo que com o tempo PODEM surgir cada vez mais (pontos fora da curva), mas não alimento esperanças também.

Claro que você pode ser ateu, como eu, e não aderir ao esquerdismo tal qual ele se apresenta, assim como eu. Você pode ser ateu e ser contrário à faceta hegemônica do humanismo que se configura na atualidade, não quero incorrer no falso dilema, pois você pode ser ateu e conservador (no campo da economia, no campo do direito), mas você não poderá fundamentar tuas posições com base em valores tais como a tradição, pois sendo ateu você terá de assumir que esta ainda está em formação, assim como o significado do passado ainda está em vias de construção tal como preconiza tanto a biologia e os estudos hitóricos confirmam ao apoiar-se na arqueologia, paleontologia etc….

Na verdade, podemos fundamentar posições em tradições SE:

  • mostrarmos que manter a tradição, em termos biológicos, é melhor do que não ter a tradição..
  • …e ao mesmo tempo não há prejuízo algum para a manutenção da tradição

Vou dar um exemplo:

É melhor que uma sociedade valorize o casamento tradicional ou o iguale o casamento gay ao casamento tradicional? Qual o “cui bono” da segunda opção? Quais os ganhos em termos de seleção de grupo? Diante de valores aceitáveis pela maioria e que são uma tradição aceita como aquela “base” de nossa sociedade (em termos praticamente iguais ao consenso), é melhor criar valores tão diferentes? Em comparação com outras sociedades (tribos), isso será benéfico para a nossa sociedade ou não?

Quando você diz “o significado do passado ainda está em vias de construção”, isso é apenas uma ilusão. Não há um “futuro em construção”. Existe uma tendência tecnológica forte, mas não há previsões sobre o que poderá ser feito com essa tecnologia no futuro. O ser humano não tem tanto controle sobre seu destino quanto pensa que tem.

Sei que é uma verdade nua e crua, mas basta ler QUALQUER livro de psicologia evolutiva e NÃO ESTAR contaminado pelo humanismo que temos isso como conclusão inevitável.

Um comentário:

Renan Vieira disse...

"...pois você pode ser ateu e conservador (no campo da economia, no campo do direito), mas você não poderá fundamentar tuas posições com base em valores tais como a tradição, pois sendo ateu você terá de assumir que esta ainda está em formação, assim como o significado do passado ainda está em vias de construção tal como preconiza tanto a biologia e os estudos hitóricos confirmam ao apoiar-se na arqueologia, paleontologia etc…."

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Engraçado, né? Opinião é que nem CU, todo mundo tem a sua.

Eu sou ateu e conservador moral, e dos bons costumes e com base nas leis naturais e na tradição. E não sou conservador no aspecto econômico, na verdade, estou pouco me lixando para o mercado. Apenas coincide de a religião pensar o mesmo que eu em muitos pontos (não em todos). Aliás,acredito que o Novo Testamento, foi uma mera compilação de vários textos messiânicos que objetivam reunir vários ensinos morais.

E não sou eu sozinho, mas nessa comunidade são mais de 12.000 ateus que partilham dessa mesma visão política: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=1415254

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".