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terça-feira, 24 de abril de 2012

Chuck Colson, gigante evangélico contra a “cultura da morte”, morre aos 80 anos

 

JULIO SEVERO

23 de abril de 2012

Kathleen Gilbert

FAIRFAX, Virginia, EUA, 22 abril de 2012 (LifeSiteNews.com) — Charles W. Colson, o criminoso do escândalo do Watergate [do início da década de 1970] que acabou se tornando uma voz de fé e razão para milhões e revolucionando o ministério aos presidiários depois de sua conversão a Cristo, morreu sábado depois de uma hemorragia cerebral.

Chuck Colson

Colson, 80, morreu no Hospital Inova Fairfax uma semana depois de uma cirurgia de emergência devido a uma hemorragia cerebral.

Para muitos da geração que nasceu depois da 2ª Guerra Mundial, Colson, que alcançou o posto de capitão do corpo de fuzileiros navais, será lembrado principalmente por seu papel no escândalo Watergate, pelo qual ele passou sete meses na prisão e se tornou assunto de desdém nacional. Contudo, meses antes de sua sentença, um amigo lhe entregou um exemplar do livro Mere Christianity (Cristianismo Puro e Simples), de C.S. Lewis, um acontecimento que mudou a vida de Colson para sempre.

Em sua memória “Born Again”, Colson descreveu seu importante encontro com Deus por meio do ministério de um amigo numa época em que “meu mundo inteiro estava se desmoronando ao redor de mim”, Colson orou pela primeira vez e começou a meditar no poder do amor antes de compreender que ele deveria aceitar a realidade material do Cristianismo, o ponto mais importante da tese de Lewis, e para Colson, “a essência da questão”: que Jesus Cristo é Deus.

“Quanto mais eu lutava com essas palavras, mais elas começavam a explodir diante de meus olhos, começando a produzir, em pequenos pedaços, muitas antigas noções confortáveis que flutuavam durante a minha vida, sem que eu pensasse muito nelas”, escreveu ele. “Jesus era Deus ou um doido varrido. Havia minha escolha, por mais simples, inflexível e assustadora que fosse, que seria sem vacilações e meios-termos.

Quando a conversão de Colson se tornou pública, muitos zombaram como uma manobra para reduzir sua sentença de prisão. Mas o acontecimento foi destinado a transformar sua experiência de prisão de um modo muito mais profundo: Colson viu uma necessidade urgente de aliviar a situação difícil de seus colegas de prisão, aos quais ele via como vítimas de tratamento injusto e em carência de assistência para encontrar melhores soluções.

Colson começaria um ministério cristão para presidiários que agora alcança 113 países no mundo inteiro.

Ele criticava abertamente o aborto, a eugenia, o pós-modernismo, o estilo de vida homossexual, as leis liberais de divórcio e outros aspectos da moderna anarquia sexual — um fenômeno que ele chamava de “cultura da morte”, um termo criado pelo Papa João Paulo 2. Colson fundou o Centro Chuck Colson de Cosmovisão Cristã, na esperança de promover “The Movement” de cristãos se unindo para re-evangelizar a civilização ocidental.

Milhões conheceram a defesa eloquente de Colson da civilização cristã por meio de seu programa diário de rádio, BreakPoint, ouvido em mais de 1.400 estações de rádio nos Estados Unidos, bem como seus artigos online no site BreakPoint.org. Colson era coautor da Declaração de Manhattan.

Vários líderes conservadores fizeram luto no sábado pela perda de uma mente brilhante e testemunho estupendo do poder reformador do Cristianismo e da cultura da vida.

“No centro do movimento pró-vida está a certeza de que uma vida pode fazer uma diferença, e Chuck Colson é prova disso”, disse a Dra. Charmaine Yoest de Americanos Unidos pela Vida.

Tony Perkins do Conselho de Pesquisa da Família recordou Colson por seu impacto inapagável na vida de inúmeros presidiários por meio de seu ministério Prison Fellowship, “cuja base é a libertação do homem”.

“Admiro Chuck Colson há muito tempo, por causa de seu compromisso de mostrar a verdade e o amor de Jesus Cristo. Por seu exemplo, ele ensinava os cristãos a integrar plenamente a fé cristã com um papel na esfera pública”, disse Perkins. “Ele jamais dividiu sua fé em compartimentos. Chuck Colson nos desafiou a seguir a instrução de Deus de ser sal e luz em todo lugar em que colocarmos nossos pés. Chuck Colson terminou a corrida da vida forte, deixando um legado que continuará a trazer luz para os corações entenebrecidos de milhões. Ele fez um excelente trabalho”.

Traduzido por Julio Severo do artigo de LifeSiteNews: Chuck Colson, evangelical giant against ‘culture of death,’ dies at 80

Fonte: www.juliosevero.com

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Adotando a cortesia

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".