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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Ministro do STF cancela audiência com grupo que pede julgamento do mensalão

 

PSDB

Grupo concede entrevista após cancelamento da audiência

Brasília – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski cancelou nesta quarta-feira (25) a audiência com representantes de movimentos sociais que cobram mais rapidez no julgamento do mensalão petista, escândalo de compra de votos de parlamentares no governo Lula. A reunião, solicitada há mais de um mês pela organização Transparência Brasil, estava confirmada para 16h, mas o grupo não foi recebido pelo ministro, revisor do processo no STF.

Os manifestantes planejavam entregar ao ministro um manifesto apoiado por 58 mil pessoas, reunidas em 22 grupos na internet, um abaixo-assinado com 22 mil assinaturas e uma ampulheta, em referência à demora no julgamento do caso.

Segundo os representantes do movimento, a assessoria do ministro informou que a audiência foi cancelada em razão do julgamento das cotas nas universidades. Mesmo assim, o grupo acha que a reunião poderia ter acontecido durante o intervalo da sessão.

“Fomos surpreendidos em cima da hora por esse cancelamento. Estamos decepcionados e indignados. Somos 80 mil brasileiros representados aqui e não fomos recebidos”, desabafou Henriette Krutman, do movimento “Queremos Ética na Política”.

A manifestante, que veio do Rio de Janeiro para a audiência, reforça o temor de toda a sociedade diante da possibilidade da prescrição dos crimes cometidos pelos réus do mensalão. “Estamos próximos da prescrição de crimes e alguns mensaleiros poderão se candidatar na próxima eleição. É preciso julgar esse caso o mais rápido possível”, afirma Henriette.

O representante da Transparência Brasil, Augusto Miranda, afirmou que a instituição deve divulgar uma nota lamentando o cancelamento do encontro. “Essa atitude mostra falta de compromisso com a sociedade, que está preocupada com o julgamento do processo do mensalão. Lamentamos esse episódio”, ressaltou Miranda.


Publicado em 25 de abril de 2012

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".