Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

SÍMBOLO NA PRAÇA TAHRIR

NIVALDO CORDEIRO
19/02/2011

Reiteradas vezes, ao ler a coluna do aloprado Clóvis Rossi, sempre fico na dúvida se devo comentá-la ou não. Custa-me perder meu tempo diante de textos que são puro estrume. Por outro lado, Rossi fornece temas preciosos para que possamos agir contra a revolução da burrice, aquela que Gramsci pôs em marcha e que tem em Clóvis Rossi um seguidor sincero. Radical, porém sincero. Crédulo, porém sincero. Burro, porém sincero. Ele se entrega às suas mendacidades sem qualquer pudor e tudo me leva a crer que seus leitores no Folhão de São Paulo o têm como oráculo. Clóvis Rossi é o retrato da Folha.

No artigo de hoje (A praça Tahrir já não tem limites), no qual ele insiste, em alinhamento com a imprensa esquerdista internacional, que está em curso no mundo árabe uma revolução democrática, que poderia chegar até mesmo à arcaica e terrorista monarquia da Arábia Saudita. A tese delirante esconde o mais fundamental: está em curso uma ação orquestrada pelos radicais islâmicos para derrubar a ordem estabelecida e pôr no seu lugar governantes revolucionários, como os do Irã. Esconder esse fato elementar do grande público é um ato criminoso, uma mentira que esconde outra ainda mais grave: mudança da ordem no mundo árabe é alimentar os inimigos do Ocidente. Sem os militares egípcios no poder, por exemplo, o risco de guerra contra Israel cresce exponencialmente. Um grande paradoxo.

Gente como Clóvis Rossi ignora que o fechamento do Suez equivale a declarar uma nova guerra mundial. E a mudar para sempre o modo de ser ocidental. Não é brincadeira o que está em jogo.

Piormente, esses analistas mal intencionados não apontam a fraqueza e o titubeio da diplomacia obâmica e hilária, que acabou por favorecer a saída de Mubarak, um aliado precioso. Exatamente como foi feito por Jimmy Carter com a saída do Xá e a entrega do poder aos mulás do Irã. Deu no que deu.

Clóvis Rossi está certo. A Praça Tahrir tem um símbolo: a curra impiedosa da jornalista americana, Lara Logan. Pela malta revolucionária. É tudo o que os radicais revolucionários islâmicos querem fazer ao ocidente: um estupro, e não apenas das mulheres. Esse sujeito, Clóvis Rossi, não é sério. Sua coluna é uma coleção de sandices mentirosas.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".