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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Atenção, pais! Seus filhos estão sendo molestados! Chamem a Polícia! Acionem a Justiça!

REINALDO AZEVEDO
19/02/2011 às 7:21

A campanha eleitoral de 2012 já está nas ruas de São Paulo na figura de baderneiros, cujos jeans podem comprar centenas de passagens de ônibus, e na imprensa, parte expressiva dela já alinhada com “O Partido”. Denunciei aqui e reitero — e se encarreguem de espalhar esta verdade na Internet: os ditos organizadores do Movimento Passe Livre estão recrutando estudantes entre os colégios mais caros de São Paulo.

Moleques e meninas em busca de uma causa — alguns deles estimulados por professores da “área de humanas” que preferem pregar a revolução em salas com ar condicionado a fazê-lo no Capão Redondo — estão servindo de massa de manobra de espertalhões. Na manifestação de quinta, que teve de ser reprimida pela polícia, lá estavam os vereadores do PT fazendo pré-campanha eleitoral. Alguns deles dizem ter recebido jatos de gás pimenta. Ok! Coloquem isso em seus currículos, valentes! Como foi experimentar este verdadeiro orgasmo ideológico? Vocês pensam que a vida é só defender os valores revolucionários de um salário mínimo de R$ 545?

Jovens inexperientes, ainda tateando as questões políticas, acabam sendo presas fáceis. A irresponsabilidade está em todo canto. A CBN de São Paulo trata a turma como verdadeiros libertadores. Até o Jornal Nacional, na quinta, noticiou o “protesto” e, em seguida, no mesmo bloco, reportou as manifestações no Oriente Médio. O largo em frente ao prédio da Prefeitura foi tratado como a praça Tahir, no Cairo. Nas ditaduras islâmicas, parte da população desafia ditaduras de décadas; em São Paulo, os irresponsáveis testavam o estado democrático e de direito lançando rojões contra o prédio da Prefeitura. Queriam provocar a Polícia, que teve de reagir. Sempre que baderneiros tentam atacar prédios, eu recomendo justamente isto: a democracia de farda, com seus artigos traduzidos em gás pimenta.

O Movimento Passe Livre é mera fachada. O que está na rua já é campanha eleitoral. Pode-se gostar ou não da gestão Kassab — esse não é o ponto. Mas ela tem de ser defendida ou criticada segundo as regras da civilidade democrática. E com um mínimo de honestidade de propósitos. Travestir-se de movimento popular e mobilizar para a causa “mão-de-obra” que nem sequer é usuária do serviço que se critica é coisa de pilantras, de vigaristas, de bandidos políticos. Na era da mistificação e da mitificação das chamadas “redes sociais”, diz-se que a mobilização é feita pelo Twitter e pelo Facebook. Essas ferramentas podem até ajudar. Mas o verdadeiro suporte dos protestos, basta investigar, está sendo dado por vereadores do PT.

Seus filhos, senhores pais, estão sendo usados por verdadeiros molestadores ideológicos - cada vez mais presentes, infelizmente, nas salas de aula. Pagam-se verdadeiras fortunas para manter filhos em escolas que seriam caras em qualquer país do mundo — basta dolarizar os preços para constatá-lo—-, e eles ficam expostos ao proselitismo mais rasteiro. Depredar prédio público e pregar o “passe livre” são “exercícios de cidadania”. Ensinar o que é uma Oração Subordinada substantiva Completiva Nominal seria sinal de atraso e reacionarismo! Estimular quebra-quebra, evidência de uma consciência superior.

Alguns inocentes — talvez acreditem até em Irmandade Muçulmana democrática… — lembram que o Movimento Passe Livre existe no Brasil inteiro, que é suprapartidário. Sei! Há muitos “apartidários” que só estão à espera da adoção. Em São Paulo, o PT já se ofereceu para ser o gigolô do “movimento”, que não é só um “flash mob”. Está claro que o objetivo é mesmo provocar confronto com a polícia. Se alguns desses garotos criados a sucrilho e toddynho levarem algumas bordoadas da Polícia, tanto melhor! Sempre “repercute”, não é?

Uma coisa é reivindicar uma tarifa mais baixa, cobrar qualidade etc. Outra é vir com delinqüências como o tal “passe livre”. A Prefeitura de São Paulo vai gastar, neste ano, espantosos R$ 743 milhões só com o subsídio a passagens. Sairá a R$ 3 para o usuário, mas custa R$ 3,27. Tudo de graça, como querem os valentes, a cidade teria de gastar, por ano, quase R$ 9 bilhões… Chega a ser impressionante que essa gente tenha espaço naquilo que chamam “mídia”.

Mantenham seus filhos longe de molestadores!

Por Reinaldo Azevedo

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".