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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Governo de Obama pisa na consciência dos cidadãos

JULIO SEVERO
22 de fevereiro de 2011

Albert Mohler

21 de fevereiro de 2011 (AlbertMohler.com/Notícias Pró-Família) — O governo de Obama revogou quase todas as proteções de consciência que haviam sido devidamente instituídas pelo governo do presidente George W. Bush. A mudança de normas ocorreu na sexta-feira, e foi anunciada como uma nova norma do Departamento de Saúde e Serviços Humanos [quase semelhante ao Ministério da Saúde do Brasil]. Conforme diz Rob Stein, em sua reportagem no jornal The Washington Post, “O governo de Obama aboliu a maior parte de um regulamento federal na sexta feira que tinha como objetivo proteger os trabalhadores de saúde que se recusam a fornecer assistência que eles considerem deploráveis por motivos pessoais ou religiosos”.
Nesse caso, “a maior parte” significa que quase toda a regulamentação anterior foi abolida. Stein descreveu a ação declarando que o governo de Obama havia “eliminado quase que a regulamentação inteira”. Tudo o que restou foram proteções instituídas antes que protegiam funcionários médicos que discordam do aborto ou da esterilização. Foram anuladas todas as proteções para os que discordam, por motivos de consciência, de drogas abortivas e contraceptivos de “emergência”, os tratamentos para homens homossexuais e lésbicas e prescrições para controle da natalidade para mulheres solteiras. Nesses casos, os funcionários médicos têm objetado que sua consciência e entendimento de ética médica não lhes permitem facilitar atos e condutas que são imorais e prejudicam a saúde.
O governo de Obama disse que a regulamentação da época de Bush era “confusa e com o potencial de ser excessivamente ampla em abrangência”. Rob Stein explicou a preocupação deste jeito:
A regulamentação de Bush, se implementada, teria cortado verbas federais para milhares de entidades, inclusive governos estaduais e locais, hospitais, planos de saúde e clínicas, se eles não se adequassem aos médicos, enfermeiras, farmacêuticos ou outros funcionários que recusassem participar de tratamentos que eles sentiam violavam suas convicções pessoais, morais ou religiosas.
A redação do texto insinua que a expectativa normal deveria ser que os programas e fornecedores de serviços de saúde não deveriam “se adequar aos médicos, enfermeiras, farmacêuticos ou outros funcionários que recusassem participar em tratamentos que eles sentiam violavam suas convicções pessoais, morais ou religiosas”.
Em outras palavras, o governo de Obama está agora pronto para usar o poder coercivo do Estado para forçar funcionários médicos a realizar atos que eles considerem moralmente errados e insalubres para seus pacientes. Uma implicação óbvia disso é que o Estado agora acha necessário forçar os profissionais médicos a fazer o que eles por consciência acham que não é certo. Se tivessem liberdade legal de agir conforme a consciência, fica claro que esses profissionais médicos não fariam o que o Estado agora exige que eles façam.
Tente apenas imaginar como os fundadores dos EUA considerariam tal atitude tirânica do Estado, que está usando seu poder para pisar na consciência dos indivíduos. De uma perspectiva cristã, isso deveria servir como um alarme claro para aqueles que sugerem que é paranoico crer que o Estado usará força semelhante para exigir outros atos contra a consciência. Essa lógica está aqui e agora para todos verem, e só os cegos por teimosia poderão negar o que esse novo plano governamental significa.
Este artigo foi reproduzido com a permissão de www.AlbertMohler.com
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".