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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Culto a múmia de Lenine prejudica ficção da “morte do comunismo”

FLAGELO RUSSO
domingo, 20 de fevereiro de 2011


O cadáver embalsamado do ditador Vladimir Lenine exposto na Praça Vermelha poderá acabar num cemitério comum, escreveu “The Moscow Times”. 

A supervivência do culto comunista soviético à múmia do sanguinário ditador atrapalha a ficção de que o comunismo morreu.

A jogada da morte do comunismo é falha se o fundador é tratado como ídolo na praça central da mais simbólica cidade do país.

Então Vladimir Medinsky, deputado pelo partido Rússia Unida do todo-poderoso primeiro ministro e (ex-)agente da KGB Vladimir Putin, propõe que Vladimir Lenine vá para um túmulo comum.

Putin não querer tirar seu xará do mausoléu, mas vantagens revolucionárias fazem que ele promova um outro xará deputado seu para impulsionar o traslado.

O pragmático revolucionário Lenine aconselharia a mesma saída. Três Vladimires e um mesmo culto à Revolução igualitária universal!

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".