Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Vote no poste

MÍDIA SEM MÁSCARA

O Brasil elegerá a primeira mulher de nossa história, como também a primeira terrorista, guerrilheira, ladra, assassina, totalitarista, assaltante de banco, para a tristeza dos poucos homens de bem.
É relativamente comum ouvir na imprensa o refrão comum das eleições brasileiras, quando o elemento é o voto: o "espetáculo" da democracia! Na prática é um chavão cheio de fantasias, como se o voto definisse, por si mesmo, o aspecto essencial do sistema democrático. Neste caso, o voto é um fetiche, um objeto de culto, como se a expressão popular fosse a mais sacrossanta das escolhas políticas. Quem se prestasse a estudar história sabe que o voto, antes de provar a validade do sistema democrático, foi a arma mais perfeita das ditaduras totalitárias do século XX, e continua sendo o instrumento preferido dos déspotas do século XXI. Hitler, Mussolini, Stálin, Fidel Castro, Saddam Hussein, Hugo Chavez e outros demais tiranos usaram o voto como simulacro de legitimidade popular. Se o sufrágio universal já serviu para alguma coisa, foi justamente para arruinar a democracia.
Poucas coisas são mais assustadoras na democracia do que o voto. As ruas ficam apinhadas de panfletagem maciça, cartazes e slogans, além de musiquinhas vulgares (aqui em Belém é quase sempre o brega) e homenzinhos medianos e vulgares pedem a atenção dos eleitores, quando, na prática, mais parecem uma mercadoria de feira vendida na rua. Isto, quando não aparecem os candidatos circenses por excelência, aqueles que no horário eleitoral gratuito demonstram ser a caricatura do nosso sistema político (e também de nosso eleitorado). Se há algo que o sistema eleitoral democrático dos tempos modernos representa é um espetáculo sim, da estupidez, da mediocridade e da baixeza moral e ética da consciência elementar do povo e da classe política. É, em suma, um sistema democrático de massas, onde a sacralidade e extensão do voto são diretamente proporcionais a sua quantificação e sua completa perda de valor. No final das contas, o voto democrático é a escolha de indivíduos atomizados, alienados de quaisquer convicções, interesses ou idéias próprias sobre a política. A grande maioria é completamente indiferente ou ignora o que sempre está em jogo. As eleições conseguem ser piores do que a Copa do Mundo. . .
É assustador pensar que o sufrágio universal, ao contrário do que se presume, afasta muito mais os governantes dos governados. Vota-se, não pelo conhecimento de quem vai exercer um cargo ou tomar as dores e primícias do poder, mas sim pelo elemento sedutor da propaganda de difusão em massa dos candidatos. O eleitor médio é obrigado a votar pelas cartilhas da propaganda ou da chamada "boca de urna", porém, mal conhece os candidatos. Ademais, os eleitores nem mesmo conhecem o porquê de votarem nos candidatos. Muita gente ignora a razão de existir uma câmara dos deputados ou o senado. Não é por acaso que o Congresso Nacional é uma instituição fraca neste país.
Isso explica, embora não totalmente, o fato da candidata a Presidente da República Dilma Rousseff ser a indicada para ganhar as eleições. O povo brasileiro, em massa, através de uma propaganda de desinformação, estará votando num poste para presidente. Tudo porque a outra figura mítica inventada pela imprensa, pela inteligentsia e pelos círculos educacionais controlados pela esquerda, o Sr. Lula, indicou-a como sua sucessora.
Esse povo ignorante, estúpido, que votaria até num macaco para presidente, não faz questão de perguntar quem é essa criatura que, provavelmente, tomará o poder. Não se questiona sobre seu passado sujo, sua inimizade ideológica e política contra a democracia. Bestializado, esse povo ainda acredita nas ilusões materiais de uma prosperidade econômica insignificante, quando as instituições públicas e demais valores que consagram a democracia estão em perigo. Para um eleitorado que mais lembra uma manada, como esperar algum tipo de consciência, quando as liberdades civis e políticas estão ameaçadas? O importante é comer, beber e dormir, numa farra de pão e circo, ainda que para isto a liberdade seja destruída.
O espantoso é que a massa eleitoral de Lula nem sempre é completamente analfabeta (ao menos, no sentido formal do termo).Muita gente com formação universitária apóia este indivíduo, como também sua sucessora. De fato, Ortega y Gasset foi feliz no conceito do homem-massa: das criaturas medianas, sem muita capacidade para pensar, mas que acabam tomando para si as funções de excelência em nossa sociedade. São os senhoritos arrogantes, medíocres, idiotas, que tomam as rédeas da cultura, da educação e da formação de opinião, para elegerem os piores, porque odeiam o que é intelectualmente superior. E mais assustador, aqueles que são mais competitivos, mais aplicados, honestos ou inteligentes são justamente colocados no ostracismo, já que o idiota organizado quer suprimir qualquer manifestação superior de caráter e inteligência. Quando o presidente Lula se orgulha de seu português sofrível e faz de sua ascensão social de arrivista um modelo para uma sociedade, isso reflete o completo rebaixamento espiritual de um povo, que perde no horizonte, modelos sérios e responsáveis de elites. Se as elites políticas são desonestas, iletradas, vigaristas, em quem o povo vai se inspirar como modelo?
É paradoxal perceber que o culto da inferioridade intelectual seja um sinal claro da decadência de nossos tempos. Há pessoas que admiram Lula, justamente naquilo que ele tem de mais abjeto e de baixo nível. Pessoas que acham que seu analfabetismo, sua falta de cultura, sua desonestidade, são valores autênticos, que contrariam as expectativas dos realmente inteligentes, cultos e honestos. Quantas vezes não se repetiu o mantra estúpido de que Lula governa melhor do que os mais instruídos, por justamente desprezar a instrução e ser, nas palavras de alguns, um "homem do povo"? Isso dá ao analfabeto funcional uma sensação de orgulho, de soberba, como se o esforço intelectual fosse uma atividade dispensável, restrito a gente pedante. Nem Carlos Magno, o grande rei dos francos, que era analfabeto, se orgulhava de sua baixa instrução intelectual. Apoiou a construção de mosteiros e foi aprender a ler e a escrever no fim de sua vida. Já o Sr. Lula não se esforça por melhorar o português ou estudar: basta que o nouveau riche vista ternos Armani e tenha vida boa e banque a farsa do eterno operário (como se o mero fato de ter origens baixas o desobrigasse de ter cultura e formação). Para os pseudo-intelectuais que criaram o mito Lula (e por que não, o próprio Lula?), ser do povo é ser eternamente analfabeto funcional.O mais escandaloso é que o povão se sente lisonjeado em ser chamado de analfabeto (o que, de fato, não deixa de ser verdade, embora, em outros tempos, isso seria sinônimo de vergonha).
É típico da gente idiotizada crer que estudar seja um ornamento de aparência, não um dado essencial mesmo do ser humano de aperfeiçoar seus dons e seu valores. Daí tal mentalidade de nivelamento se refletir na educação, na cultura e mesmo na formação moral e ética do povo. Atualmente se vê os inteligentes com desprezo, como fonte de soberba e não de referência. O ignorante trapaceiro, espertalhão, demagogo e fingido, que se dá bem na vida, é o modelo agradável aos olhos e ouvidos dessa gente desprezível e ignara. Até porque ser idiota não exige muito esforço.
A oposição, como sempre, aceita o jogo das esquerdas. Nada espantoso, já que praticamente a quase toda a oposição também é de esquerda. José Serra é o mesmo que solta as denúncias tímidas das ligações do PT com as Farc, quando depois diz admirar o Lula amiguinho do narco-terrorismo. Ainda que os áulicos do Presidente e de sua candidata abusem criminosamente da máquina pública, invadindo privacidades e violando o sigilo fiscal de sua filha na Receita Federal, o tucano preserva a polidez tosca contra os bandidos. É um estranho caso de cumplicidade masoquista com uma velha companheirada de esquerda.
As eleições são o reflexo desse circo, dessa cretinice moral na política e na consciência de uma boa parte do povo. O brasileiro médio, provavelmente, elegerá um poste mijado de cachorro para presidente da república. Ou mais, o que torna a situação tragicômica, o PSDB perderá a disputa por um bonifrate falante. Se Lula decidisse apoiar um jumento, um bicho preguiça, uma anta ou qualquer outro ser amestrado, ao que parece, o povo brasileiro elegeria bovinamente qualquer tipo de animal na fauna. Políticos animalescos no Congresso Nacional é que não faltam nessa floresta política. Até o povo é um animal doméstico, um bicho amestrado. A inteligência no Brasil virou minoritária, enquanto a burrice se tornou comum. Numa terra de idiotas, um inteligente não é rei: vira louco! E quando os idiotas são organizados, a tendência é a democracia se dissipar.Quase sempre vira ditadura!
As eleições brasileiras viraram palhaçada. E o eleitorado, no geral, é uma manada sem cérebro, sem olhos, sem ouvidos e sem fala, elegendo criaturas cada vez mais infames. Não esqueçamos: o Brasil elegerá a primeira mulher de nossa história, como também a primeira terrorista, guerrilheira, ladra, assassina, totalitarista, assaltante de banco, para a tristeza dos poucos homens de bem.Povo brasileiro, vote em Dilma, vote no poste mijado, vote no bonifrate do presidente Lula! E banque o cachorrinho vira-lata do PT.

Um comentário:

Anônimo disse...

Boa noite! Meu nome é Luciana, sou estudante do curso de Pós Graduação em Gestão do Capital Humano. Recebi o seu texto de um cliente, e fiquei surpresa com sua capacidade de expressar indignação sobre a atual Governança do País. Além de ser trágica é cômica a situação de pessoas como nós pequenos comerciantes que levamos este país "nas costas" e ainda contribuímos para que o espetáculo continue. Confesso que dei boas gargalhadas e passei adiante seu texto. Estou estudando para o concurso do INSS e pensei em candidatar-me para o concurso da ABIN, mas meu marido me nocauteou dizendo: para quê estudar tanto? pra ser mandada pelo Lula? aí depois ele abafa todos os podres, como ele faz com o trabalho da Polícia Federal!!!! E tenho que aguentar estes comentários diariamente. Sinto a diferença aqui no Rio Grande com a administração sendo feita por uma Governadora técnica como Yeda.Considero uma regressão para meu Estado voltar a ser governado pelo PT. Abraço, Lu.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".