QUINTA-FEIRA, 9 DE SETEMBRO DE 2010
Por Arlindo Montenegro
Alguns amigos comentaram que, se eleita a guerrilheira que sequestrou o Embaixador Elbrick, dos EUA, não poderia pisar em solo americano, onde estaria “condenada”, como aconteceu com o candidato ao governo da Guanabara, Gabeira, que guardou o sequestrado, com quem manteve um papo, digamos “civilizado”, amenizando o cativeiro. Os EUA negaram-lhe o visto de entrada.
Lembro então que, a citada esteve nos EUA em Setembro de 2009, fez o beija mão ao Obama, ao lado do Sr. Luis Inácio e a foto esta na Wikipédia. Voltou a Nova Iorque em 2010 e mais: o território da ONU é livre para qualquer ditador em representação do seu país. É bom lembrar também que a mesma senhora, já beneficiou economicamente os EUA, favorecendo a White Martins em associação com a Petrobrás.
Os temores que devem mobilizar os brasileiros, são outros, de natureza bem diferente. Jogam-se nas eleições do Brasil, como nas da Venezuela, cartadas cruciais para a continuidade da exploração dos latino americanos pela oligarquia financeira transnacional, abutre que age e corrompe estes governos internacionalistas de esquerda, vitimando as mais legítimas aspirações de liberdade.
Impedidos de avançar com soberania, nossos países governados por coletivistas, populistas, todos internacionalistas, fazem qualquer negócio para impedir uma educação de alto nível. As mentes que se destacam em ciências e matemática, são logo recrutadas para servir aos centros de pesquisa no exterior. O campo para o desenvolvimento no Brasil é restrito.
A formação de cientistas e pensadores, é condição para qualquer país ultrapassar a condição de exportador de matérias-primas, desenvolvendo uma indústria competitiva. Isto não interessa aos países e empresas que dominam a economia e o comércio internacional de produtos acabados.
Os temores ficam no campo das liberdades políticas ameaçadas pelos propósitos do Foro de São Paulo, os mesmos do PT, os mesmos do Chávez, Cuba, Evo Morales, Ortega, os Kirchner, as Farc e anexos internacionais terroristas, traficantes de drogas, para a felicidade descrita por A.Huxley em seu “Admirável Mundo Novo”.
Em recente palestra, Carlos Alberto Montaner, indicou que, “para os Castro, a Venezuela é uma vaca com tetas inesgotáveis”. Se falha, os cubanos vão conhecer a fome mais cruel. Manter no poder o “socialismo do século XXI” é vital para Cuba, como é vital para os partidos de esquerda derrotados no Chile, Colômbia, Panamá, Honduras...como é vital manter-se no poder, aqui, na Argentina, na Venezuela...
O mesmo Montaner, informa que “o Ministério do Interior de Cuba vigia de perto todos os oficiais das forças armadas venezuelanas, suas famílias, políticos e funcionários importantes. A manipulação eletrônica dos resultados eleitorais é feita a partir da Universidade de Ciências da Informação.” Os resultados podem ser alterados a partir de Cuba, para evitar as “indiscrições” dos venezuelanos, conforme ficou demonstrado num livro (“Os segredos do referendo revocatório de 2004”) escrito por cientistas e técnicos de alto nível.
Neste tabuleiro joga-se a existência do contra ponto entre poderosos. A vitalidade produtiva capitalista superou o modelo de produção socialista. Os governantes comunistas adotaram o capitalismo de mercado sob controle do estado. Para controlar as sociedades, todos estes governantes adotam as indicações de Gramsci, da Escola de socialistas de Frankfurt e dos institutos de reengenharia social: direitos garantidos para o circo, drogas e sexo irresponsável.
As maquininhas eletrônicas de votar, amplamente utilizadas no hemisfério sul, são descartadas pelas nações desenvolvidas, que puderam desenvolver o apreço às liberdades democráticas. Já o PSVU do Chávez, formou 36.603 “Patrulhas Bolívar”, número igual ao de seções eleitorais, com a tarefa de listar e “contatar a todos e todas (eleitoras) fazendo o trabalho político e melhor esforço de convencimento”, acompanhando um por um até o local onde vão apertar o botão da maquininha. A descrição está na publicação “Cuaderno del Patrullero.”
Aqui, pese a insistência de alguns setores e aos estudos publicados pelo Eng. Amilcar Buzato e outros profissionais e peritos em tecnologia da informação, o TSE resiste em divulgar o resultado das perícias feitas em casos de fraude constatados na Bahia, Guarulhos e outras localidades.
Mais ainda, o segredo das urnas guardado a sete chaves e a prova “controlada” sobre a possibilidade de fraudes, promovida com muita propaganda pelo TSE, com limite de acesso aos peritos independentes e muito controle sobre os testes a serem aplicados, são no mínimo suspeitos.
Sabendo-se que os poderosos jogam tudo e cometem todos os abusos, sem que os partidos e instituições reajam, resta unir as informações em escala continental e desconfiar que a fraude seja o objeto das certezas que o Sr. Lula expressa e que os internacionalistas desejam. Este é o temor: que se estabeleça de direito o “Admirável Mundo Novo”, já implantado de fato entre nós. Um mundo de cabeças clonadas a serviço do estado.
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