Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Agora é tarde!

MÍDIA SEM MÁSCARA

PT e PSDB, juntos, transformaram a palavra esquerda numa palavra mágica significando democracia e liberdade, com conteúdo oposto ao que ela realmente representa: o horror da tirania e do genocídio comunistas.
Desde que o ovo da serpente gerado pela relação incestuosa USP/UNICAMP pariu seus filhotes políticos ainda nos últimos anos dos governos militares, alguns poucos perceberam e denunciaram que o fim dos partidos liberais e conservadores estava próximo, era questão de poucos anos. PT e PSDB nasceram com o projeto claríssimo de banir da vida política nacional o que denominavam 'direita', que para seus próceres estava umbilicalmente ligada à 'ditadura militar'. Assim definidas, as forças liberais e conservadoras foram marcadas para fenecer lentamente. Ainda resistiram bravamente nos governos Sarney, Collor e Itamar, mas finalmente sucumbiram em 94.
A imprensa foi completamente infiltrada, os raros que denunciavam a trama tucano-petista para conquistar a hegemonia da informação foram aos poucos afastados, as redações se tornaram verdadeiros nichos de revolucionários, sob o olhar cúmplice dos donos de TV e jornais. O que resta hoje na imprensa são tucanos safados e mentirosos simulando ser comentaristas neutros, denunciando farsescamente o PT como se os dois partidos não fossem idênticos. Na realidade, sua atividade jornalística visa tão somente manter a farsa. A identidade dos dois partidos fica patente na entrevista dada por FHC a Cristovam Buarque em dezembro de 2004. Nela, pelas palavras do líder máximo dos tucanalhas, torna-se claro o que hoje muitos tentam patética e ridiculamente negar: Não discutimos nem disputamos ideologia. É poder, é quem comanda. E mais adiante revela as mentiras que embalaram sua eleição e a de Lula: Na campanha, é natural um certo oportunismo. Com jogada de marketing, você cria um mito, conta uma história. O meu mito era fácil, era o real, moeda, estabilidade. O Lula era ele próprio, a vida dele. Eu não estava mentindo, realmente tinha feito o real. O Lula também não, representa a ascensão de uma camada.
O PT, cevado nas tetas marxista-leninistas modificadas pelo gramscismo, assumiu a ponta de lança da revolução, enquanto o PSDB se apresenta com o bom-mocismo característico dos Fabianos, verdadeiros lobos em pele de cordeiro deixaram para os primeiros se apresentar com pele de lobos mesmo. Paulatinamente, trabalhando em pinça, foram acabando com todos os que se opunham a seus projetos socialistas a golpes de acusação de 'direitismo', 'aliados da ditadura militar', 'neoliberais' e outros epítetos que tudo fizeram para tornar ofensivos aos olhos dos eleitores. É claro que, para enganar a platéia, se apresentam como opostos, acusando-se mutuamente das mesmas coisas que, juntos, sempre acusaram os outros, desnorteando o eleitor. Juntos, transformaram a palavra esquerda numa palavra mágica significando democracia e liberdade, com conteúdo oposto ao que ela realmente representa: o horror da tirania e do genocídio comunistas.
Enquanto o PT fundou e representa um projeto continental de dominação comandado de Cuba, o Foro de São Paulo, o PSDB não lhe fica atrás, pois também não representa um projeto nacional, mas os interesses globalizantes da Comissão Trilateral, do Diálogo Interamericano e do Council on Foreign Relations. Os tucanos colocaram em prática as metas de controle populacional defendidas pelo Diálogo: legalização do aborto, esterilização em massa, legalização da união de homossexuais e enfraquecimento da Igreja Católica que deveria ser substituída por um misticismo individualista sem necessidade da intervenção sacerdotal.
O execrável PNDH que ameaça nossas tradições mais caras teve suas duas primeiras versões aprovadas nos governos de FHC, que também iniciou os processos de indenizações das "vítimas da ditadura" e criou o Ministério da Defesa, tirando os Militares das decisões políticas da Nação e destinando as Forças Armadas a se tornaram meras milícias internas, enquanto começaram a financiar a guerrilha do MST. Os tucanalhas de plantão na imprensa se desdobram para negar o óbvio: que o PNDH 3 nada mais é do que o desdobramento lógico e aprofundamento dos dois primeiros. É claro que, sendo menos palatável, o trabalho sujo foi deixado pelos tucanalhas para seus irmãos siameses.
Seguindo sua vocação sorrateira, o PT, mesmo antes de ter alguma expressão política significativa, foi tomando conta do aparelho do Estado infestando-o com seus militantes em todos os níveis, a ponto de hoje em dia a administração pública brasileira, assim como a das empresas estatais, estar quase totalmente dominada. Com o total controle sobre os bancos estatais e com a classe empresarial brasileira dependente de seus empréstimos, é fácil compreender a enxurrada de dinheiro que a campanha de sua candidata tem recebido. Do controle da máquina de arrecadação fiscal decorre a facilidade de acesso aos dados de quem bem entendem.
Enquanto havia tempo para reverter o quadro, os que o previam ficaram como Cassandras fadadas ao descrédito. Agora é tarde, Inês é morta! Está tudo dominado pelo tucano-petismo. Podem dizer orgulhosos: missão cumprida! O estado totalitário tucano-petista está definitivamente implantado e não há a menor perspectiva de terminar enquanto continuarem se revezando no poder eternamente. Entenda-se: um estado totalitário não é necessariamente autoritário, basta controlar totalmente a vida dos cidadãos nos mínimos detalhes, ainda mais quando, numa verdadeira vocação totalitária, o próprio povo pede para ser cada vez mais controlado. Basta ver o apoio às proibições imbecis implantadas pelos dois partidos e, mais ainda, o pedido infantil para mais controle ainda, como a ridícula lei da 'ficha limpa' que dá aos poderosos um poder ainda maior de cassação dos adversários - reais, e não fictícios - de causar inveja a qualquer ditadura. Fim de linha para o liberalismo e o conservadorismo no Brasil, ao menos no futuro previsível. Vença quem vencer, é indiferente.  
Versão ampliada do artigo encaminhado para publicação no Jornal Inconfidência, Belo Horizonte, MG

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".