Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O mundo contra a queima do Corão. Mas só contra queima pelo pastor caipira e bigodudo. No YouTube tem pelo dois Corão virando churrasco e o mundo não ficou chateado.

MÍDIA SEM MÁSCARA
Se alguém queima a bandeira americana, é protesto legítimo. Se alguém coloca um crucifixo em um balde de urina, é "arte". Se alguém quer construir uma mesquita a poucos passos do maior atentado islâmico da história, é "liberdade de expressão".

Vejam como são as coisas neste mundo. Um obscuro pastor da Flórida, cuja igreja é composta de não mais do que 50 indivíduos, decidiu anunciar publicamente que queimaria um Corão no dia 11 de setembro, afirmando que o Islã seria coisa do Diabo. Cada maluco com sua mania: seria uma cerimônia que não duraria mais do que alguns minutos em uma pequena igreja da Flórida, aberta apenas aos membros.

Porém, o mundo inteiro ergueu-se contra.
Certo, houve os esperados e previamente agendados protestos no mundo islâmico, incluindo a bizarra afirmação dos líderes iranianos de que Israel estaria por trás do evento. Mas mais surpreendentes foram os ataques no mundo não-islâmico. Vejam só:

* A prefeitura da cidade negou ao pastor a permissão de fazer fogo;
* O seu banco cancelou sua hipoteca;
* A companhia de seguros cancelou o seguro à propriedade da Igreja;
* O General Petraeus, comandante das forças no Afeganistão, manifestou-se contrário, afirmando que poria em risco a vida de tropas;
* Hillary Clinton, Secretária de Estado e representante do governo americano, manifestou-se rispidamente contrária;
* Finalmente o próprio presidente americano, Barack Obama, pediu publicamente ao pastor para não queimar o livro;
* O site da Igreja foi cancelado e apagado pelo servidor;
* A Associated Press e a Fox News garantiram a seus espectadores que não mostrariam cenas da queima do livro caso esta ocorresse;
* Colunistas e articulistas, até mesmo à direita, informaram que era uma maluquice, um absurdo, uma loucura.
* A Interpol anunciou que o ato poderia levar a novos atentados.
* O pastor foi finalmente forçado a 
desistir do ato, em base a uma promessa (depois desmentida) de mudança do local da mesquita de Ground Zero.

É estranho. Se alguém queima a bandeira americana, é protesto legítimo. Se alguém coloca um crucifixo em um balde de urina, é "arte". Se alguém quer construir uma mesquita a poucos passos do maior atentado islâmico da história, é "liberdade de expressão". Bíblias são queimadas até pelo próprio 
exército americano, como medida politicamente correta. Mas se alguém decidir tacar fogo num Corão, é atacado por toda a humanidade.

Qual a lição do episódio? Acho que as seguintes:

1) A violência funciona. O islamismo intimida e consegue obter o que quer.
2) A esquerda não é a favor da "liberdade de expressão", mas apenas das expressões contrárias ao cristianismo e às tradições ocidentais.
3) A tolerância é a virtude dos fracos, e só convida a mais ataques e provocações.
4) Na era da mídia global, basta realizar um ato polêmico para aparecer e ser notícia até no Kuzakistão.
5) Para alguns, símbolos são mais importantes do que vidas humanas.
6) O politicamente correto domina completamente a mídia e os governos ocidentais, e mesmo muitas das vozes supostamente conservadoras.
7) Acima é abaixo, dentro é fora, preto é branco. O bom senso não existe mais, vivemos em tempos realmente ridículos.
8) ...? Diga-me você, nos comentários.

Curiosamente, 
existe mais de um vídeo no Youtube do Corão sendo queimado. Até agora não foram censurados. Assista enquanto puder.

2 comentários:

Anônimo disse...

O texto parece ter sido escrito por algum idiota que nao sabe diferenciar alhos de bugalhos.

O texto acima e tao fraco que chega a ser estupido, mal sabem a diferenca entre queimar uma bandeira ou queimar um simbolo religioso.

E gostaria de ver alguma foto ou mesmo video sobre alguem urinando sobre uma cruz, o tal jornalista escreveu sem mesmo pesquisar.

Uma bandeira representa um pais ou mais precisamente sua linha de pensamento seja ele capitatista ou comunista

Nem todos que viveram, nasceram e morreram sob a bandeira nazista, da podre URSS ou mesmo dos EUA compartilhavam dos mesmos ideais de seus lideres loucos e sanguinarios, que matam por riquezaz, terras e no caso do governo americano, matam por petroleo.

Agora um simbolo religioso representa muito mais pessoas, sejam els ricas ou pobres, das mais variadas camadas sociais, a religiao

( salvo casos de onde e usado por terroristas para jogarem avioes em predios ou matarem pessoas inocentes na rua e caso os senhores tenham se esquecido a igreja catolica tem as Cruzadas onde matavam sem do nem piedade, onde o lucro era mascarado pela mentira de servir ao senhor)

na maioria dos casos nao fomenta a violencia, o que fomenta a violencia sao os fanaticos do tipo do Osama Bin Laden e deantigos papas na epoca das cruzadas

A meu ver um grupo de lunaticos terroristas nao representam uma religiao, um grupo de lunaticos terroristas podem sim representarem pessoas gananciosas, um pais ou ideologia seja ela capitalista ou comunista, vide Hitler, Stalin, Mao, Chaves, Lula e outros.

Cavaleiro do Templo disse...

Muitísimo obrigado pelo teu comentário. Você caracterizou bema administração Hussein OBAMA: http://cavaleirodotemplo.blogspot.com/2010/09/military-burns-unsolicited-bibles-sent.html.

CT

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".