Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

sábado, 10 de outubro de 2009

“Orgulho gay” virou “orgulho Obama”

SEXTA-FEIRA, 9 DE OUTUBRO DE 2009


Nunca fui adepto a nenhum tipo de orgulho. Quando surgiu o “orgulho gay”, achei contrastante a idéia de se pregar a igualdade e, ao mesmo tempo, as pessoas se sentirem no orgulho de serem homossexuais. Ora, se ser homossexual não te faz diferente dos outros, então de que serve o orgulho?

Pior, agora ao que parece, nos EUA isto está virando “orgulho Obama”. Tradicionalmente sempre houve homossexuais apoiando seus candidatos, e nos EUA é mais visível a dicotomia entre os homossexuais conservadores cristãos, patrióticos e republicanos e os homossexuais maconheiros ateístas democratas. Recentemente, foi divulgado no programa do Glenn Beck como o atual governo americano está doutrinando as crianças, além da intenção do presidente daquele país em criar uma “Juventude Obama”, um exército civil com um orçamento maior que a das forças armadas americanas. Lembra Hitler?

Uma constatação é de nos deixar indignados: o homem que hoje leva o “Prêmio Nobel da Paz” ainda não teve nenhuma vitória nas ações que se prontificou a defender. No âmbito interno, as medidas medíocres para combater o “aquecimento global”, envolvem desde multar fazendeiros por cada peido que o gado solta, até a cobrança de uma taxa por m2 por cada folha de árvore que caiu no chão e não foi retirada pelo dono do terreno. No âmbito externo, tanto no Afeganistão como no Iraque, a guerra ao terror ainda não tem data para terminar. Isso sem falar nos estímulos contra a
legitimidade da República de Honduras e no apoio ao narco-presidente FARC-ista Zelaya. Aos poucos essa falta de testosterona nas políticas interna e externa americanas está levando o empresário americano ver seu lucro sendo corroído, além dos governos socialistas infestarem como doença virulenta por toda a América Latina. Fidel Castro ama esse cara!


Bill Clinton foi outro que fez discursos em apoio à homossexualidade, mas foi dele que partiu a aprovação da política “Don’t Ask, Don’t Tell”
. Tal política permite às Forças Armadas Americanas expulsar qualquer soldado de suas fileiras que fizer qualquer demonstração mínima de homossexualidade. Desde o início de 2009 até hoje mais de 300 homossexuais foram expulsos das Forças Armadas por conta dessa política, segundo o grupo de homossexuais republicanos Log Cabin, um dos primeiros a denunciar a hipocrisia democrata e a lutar contra ela.

No campo da homossexualidade, Obama também não fez nada nessa área, ainda que haja os tontos que se satisfazem apenas com as homenagens feitas por ele aos gays no seu discurso de posse. Tal como os conservadores republicanos do Log Cabin se sentiram traídos por Bush, agora essa massa democrata se une aos republicanos para pressionar o governo e acabar o programa clintoniano “Don’t Ask, Don’t Tell”. Uma marcha está prevista para o sábado e Obama já mobilizou sua guarda pretoriana de publicitários para se aproveitar politicamente do protesto civil.
Outros protestos mais importantes nem chegaram a ser noticiados na mídia brasileira.

Feita a constatação de que os democratas agem de forma contrária ao que discursam, resta saber agora quão piores serão as futuras políticas do Obama no sentido de discriminar mais ainda os homossexuais, seja nas Forças Armadas ou em outros setores, daquele país.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".