Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Os sofismas da “fé” pós-moderna

Fonte: PROFETA URBANO

quarta-feira, 30 de setembro de 2009


Desde os filósofos pré-socráticos se fala nas limitações do conhecimento humano. Mas o Jorge Camargo, que nada entende de Teoria do Conhecimento, endossa o parecer errado do Brian McLaren: “A pós-modernidade não relativiza o que é absoluto. Apenas admite que, diante do absoluto, nossas interpretações serão sempre relativas!” Que Brian McLaren não entende nada de cristianismo, eu já sabia. A novidade aí está: ele também não sabe nada da filosofia (se é que pode ser assim chamada) dita pós-moderna. Quem conhece minimamente a obra de um baluarte do pós-modernismo como Michel Foucault sabe que para ele a verdade é apenas um discurso de poder, é a fala dos mais poderosos, que criam um “regime de verdade”.

Outro ícone dessa turba da sofistas, Jacques Derrida, afirmava que nenhum texto tem sentido objetivo, unívoco, e nele não há sentido absoluto capaz de transcender e ter o mesmo significado em contextos culturais distintos. Não é preciso pensar muito e aplicar esse método hermenêutico aos próprios postulados de Derrida e notar que estes sim, não fazem o menor sentido.

Portanto, chamar esse tipo de asneira com o pomposo nome de “filosofia pós-moderna” é coisa de caipirões que consideram Brian McLaren referência para alguma coisa, como Jorge Camargo e René Padilla, o “pai” da tal “Missão Integral”, que nas primeiras páginas do seu livro “O que é Missão Integral?” cita McLaren. Por aí se vê as intenções de Padilla. Ou alguém aí pensa que está comprometido com a pureza do Evangelho um autor que cita (sem ressalvas) alguém que não vê a cruz de Cristo como o sacrifício expiatório definitivo para a salvação daquele que crê, mas sim como “propaganda enganosa” da fé cristã, e nem acredita na existência do inferno? É o caso de McLaren. Pense comigo: além das Sagradas Escrituras, inerrantes, infalíveis e suficientes, temos dois milênios de história do cristianismo, com seus mártires, heróis, teólogos, filósofos e pregadores apaixonados. E essas figuras escolhem justamente Brian McLaren para falar de fé, da igreja, e outros assuntos.

Sempre lembrando que Foucault e Derrida são ídolos da esquerda acadêmica. E a versão “gospel” do seus lacaios aí estão, com seus artigos na revista Ultimato.

Aí vem o Élben L. Cezar com aquele chororô: “a revista não flerta com o liberalismo teológico” e “não, a Ultimato não é de esquerda”. Esse povo tem uma dificuldade em se assumir... Porém, por mais que não sejam muito chegados no princípio epistemológico da não-contradição, a Bíblia é clara: “Seja seu sim, sim, e seu não, não, e o que passar disso, vem do maligno”. Para o esquerdistas e pós-modernos, isso é puro diletantismo, pura coerção. Para os que crêem na Palavra, ela é o poder de Deus.

Finalizo com vídeo com Brian McLaren se enlameando em heresias (em inglês). Não sem deixar um breve recado do apóstolo João, direto da Bíblia:

Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo. Olhai por vós mesmos, para que não percamos o que temos ganho, antes recebamos o inteiro galardão.Todo aquele que prevarica, e não persevera na doutrina de Cristo, não tem a Deus. Quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto ao Pai como ao Filho.
2 João 1:7,8,9.

2 comentários:

Anônimo disse...

Cavaleiro do templo.
Sou crente e abomino esse Senhor que nega o inferno e a Jesus. E´o AntiCristo mesmo.
A sabedoria desse Senhor é Lixo para Deus.
Que o Altíssimo o condene.
Amem.
Lucia

Frederico Pissarra disse...

UAU, Lucia, isso é muito "cristão" da sua parte!

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".