Al Gore: símbolo de uma campanha onde a difamação e a censura contra os críticos é a base de tudo
S
eguindo a máxima leninista segundo a qual a melhor tática é acusar o outro daquilo que você é e daquilo que você faz, um conjunto de bem orquestradas declarações vindas do complexo políticos-mídia-pseudociência-ONU durante anos tentou varrer o elefante para debaixo do tapete, insistindo no inexistente consenso sobre o aquecimento global antropogênico. Mas elefantes incomodam muita gente e não param de entrar na sala: já são mais de setecentos.
Distorção: Em fevereiro de 2006, Miles O’Brien, da CNN, trombeteava: “[O] s céticos do aquecimento global causado pelo homem foram comprados e pagos pela indústria de combustíveis fósseis [petróleo e carvão mineral]”. Em julho de 2007, O’Brien sentenciava: “O debate científico acabou”. Lapso jornalístico, escancarada e arrogante ignorância ou tendenciosidade bem calculada?
Realidade: Os céticos sofreram e continuam sofrendo todo tipo de pressão, constrangimento e ameaças, que incluem perda de cargos, corte de verbas para pesquisa e censura de artigos em publicações, numa verdadeira caça às bruxas. Não obstante, o debate nunca acabou; o que se tentou foi suprimi-lo da academia e afastá-lo dos olhos e ouvidos do público.
Distorção: Em maio de 2006, o Washington Post anunciava: “Há apenas um punhado de céticos”.
Realidade: Em 2006, o número catalogado de cientistas contrários à tese do aquecimento global antropogênico já somava quatrocentos (400) nomes ilustres.
Distorção: Em fevereiro de 2003, o Dr. Rajendra Pachauri, presidente do IPCC [ONU], fazia piada dos céticos: “Há uns trezentos anos, uma Sociedade da Terra Plana foi fundada por aqueles que não acreditavam que o mundo era redondo. Essa sociedade ainda existe; provavelmente tem uma dúzia de membros”.
Realidade: Para um cientista com tamanha responsabilidade é uma leviandade fazer uso de falácias, i.e., argumentum ad hominem [ataques ao caráter e à conduta das pessoas e insultos ou elogios pessoais substituem o raciocínio sobre o ponto em questão] e argumentum ad ignorantiam [um argumento que soa convincente aos outros porque esses ignoram a fraqueza do argumento e dos fatos que se contrapõem a ele].
Distorção: Em agosto de 2006, o repórter Bill Blakemore, da ABC News, “especializado” em aquecimento global, afirmava: “Após extensas pesquisas, a ABC News não encontrou nenhum debate científico a esse respeito”.
Realidade: O debate é cada vez maior, enquanto os cinquenta e dois (52) cientistas que participaram do Sumário do IPCC para Formuladores de Políticas, versão 2007, tiveram de aquiescer aos desejos dos líderes políticos da ONU, num processo que foi descrito como algo mais próximo de uma batalha numa convenção partidária, e não um processo científico.
A lista de ataques, chacotas e distorções é longa e pertinaz, mas creio ser mais útil ao leitor conhecer a lista dos setecentos (700) céticos que já se manifestaram contra o referido consenso. Na realidade, não é uma mera lista de nomes, mas um relatório completo elaborado pela
Comissão de Meio Ambiente e Obras Públicas (EPW) do Senado dos Estados Unidos, que inclui as biografias de cada um dos 700 cientistas e suas citações, artigos e links para consulta. O relatório abrange cientistas de vários países, incluindo Estados Unidos, Inglaterra, Austrália, Canadá, Japão, China, Argentina e também do Brasil.
Peço que o leitor atente para os números: 700 céticos com tudo a perder contra 52 adeptos do “consenso” bem remunerado. É um “punhado” treze vezes maior.
Finalizando, faço menção especial ao Prof. Ricardo Augusto Felicio, do Departamento de Geografia da USP e Doutor em Climatologia, que em longo e interessantíssimo comentário ao meu primeiro artigo sobre ambientalismo, gentilmente solicitou a divulgação de um site brasileiro, www.fakeclimate.com, construído e administrado por professores e pesquisadores brasileiros. Lá, o leitor poderá encontra uma ampla gama de artigos acadêmicos em língua portuguesa que demolem a tese do aquecimento global antropogênico.
Não aprovo nem desaprovo as eventuais declarações políticas contidas no referido site, e simplesmente porque não as conheço: preocupei-me apenas com os aspectos científicos. Quanto a isso, posso afirmar que os artigos lá publicados são muito sérios, rigorosos e que confirmam tudo aquilo que já afirmei sobre aquecimento global com base em fontes estrangeiras. Vale conferir.
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