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quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Degola de cães por índios na Bolívia gera rejeição coletiva

Do portal G1

La Paz, 23 nov (EFE).- A ONG Animais SOS, a oposição e até governistas rejeitaram hoje o ritual no qual os índios Ponchos Vermelhos - aimaras radicais afins ao presidente da Bolívia, Evo Morales - degolaram dois cachorros como ameaça aos oposicionistas.

"Como bolivianos, estamos extremamente envergonhados", disse à Agência Efe Susana del Carpio, presidente da ONG. Ela qualificou o fato de "asqueroso e covarde" e chamou os indígenas de "povo selvagem".

O ritual aconteceu na quinta-feira durante uma assembléia dos Ponchos Vermelhos no altiplano boliviano e os cachorros degolados simbolizavam os "fazendeiros que não querem a mudança no país", disse à Efe um dos dirigentes.

O senador Óscar Ortiz, da aliança Poder Democrático e Social (Podemos, conservadora), denunciou que há grupos "radicais" afins ao Movimento Ao Socialismo (MAS, governista) "que estão levando o país em direção a um abismo chamado guerra civil".

"Estas cenas de sacrifício, de demonstrar sangue não vão nos levar a nada além de um abismo de desunião", ressaltou Ortiz.

O ministro de Governo, Alfredo Rada, também repudiou a violência contra cães exibida pelos Ponchos Vermelhos.

A degola dos cachorros se soma à pressão sobre a oposição que os partidários de Morales estão exercendo nos últimos dias com diversas mobilizações.

Na manifestação da quarta-feira contra o bloqueio a projetos governistas por parte da maioria de oposição no Senado, setores radicais aimaras (a etnia de Morales) falaram de "guerra civil" se a Assembléia Constituinte fracassar.

O parlamentar César Navarro, vice-líder da bancada do MAS, alegou que os setores sociais "estão na obrigação de defender" suas conquistas.

O vice-presidente boliviano, Álvaro García Linera, alertou que se aproxima mais a "tensão" entre as forças em confronto no país.

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" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".