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terça-feira, 29 de maio de 2012

ESPÍRITO SANTO: (Paulo) Hartung descarta disputar eleição para Prefeitura de Vitória/ES

 

A GAZETA

"Trata-se de uma decisão madura e coerente com a minha trajetória política", disse o ex-governador em Carta a Vitória

28/05/2012 - 17h44 - Atualizado em 28/05/2012 - 17h44

Wagner Barbosa - Rádio CBN Vitória (93,5 FM)

foto: Bernardo Coutinho / GZ

Data: 19/10/2009 -  ES - Vit�ria - Governador Paulo Hartung concede entrevista para r·dio CBN. - Editoria: Pol�tica - Foto: Bernardo Coutinho - GZ

O ex-governador Paulo Hartung comunicou a decisão por meio de uma carta

O ex-governador Paulo Hartung (PMDB) não é candidato à Prefeitura de Vitória. O comunicado foi feito nesta segunda-feira por meio de um documento intitulado Carta a Vitória. "Em razão das definições acerca das eleições municipais deste ano, anuncio que não sou candidato à Prefeitura Municipal de Vitória. Trata-se de uma decisão madura e coerente com a minha trajetória política".
Hartung salienta que ao concluir o mandato de governador investiu um tempo em reciclagem e estudos, antes de passar a se dedicar às atividades de economista.

No entanto, o peemedebista frisou que não deixou a política de lado. Ele destaca que nesse período manteve contatos e compartilhou experiência com companheiros que ajudaram no processo de reconstrução do Espírito Santo.

Em decorrência desses contatos, o ex-governador explica que entendeu como compreensível os apelos de lideranças políticas, sindicais, empresariais, comunitárias e religiosas para que ele assumisse a candidatura à Prefeitura de Vitória.

Após muitas consultas e reflexões, conta Hartung, ele decidiu que não participará do pleito como candidato. Na Carta a Vitória, o ex-governador lembra que exerceu quase 30 anos de mandatos conquistados em sete eleições. De acordo com Hartung este período, apesar de gratificante, representou muitos sacrifícios familiares.

Hartung não deixa claro se irá apoiar algum candidato, ou mesmo subir em palanques para defender propostas. Ele salienta que os nomes colocados no processo eleitoral da Capital terão a oportunidade de debater e discutir os melhores caminhos para a cidade, cabendo ao eleitor a escolha pela melhor proposta.Leia o comunicado na íntegra.

Carta a Vitória

Em razão das definições acerca das eleições municipais deste ano, anuncio que não sou candidato à Prefeitura Municipal de Vitória. Trata-se de uma decisão madura e coerente com a minha trajetória política.


Ao se aproximar o final da jornada de oito anos à frente do Governo do Estado do Espírito Santo, período em que tive a honra de liderar a superação de um tempo de descalabro e desmandos político-administrativos nas terras capixabas, decidi que cumpriria até o fim o mandato a mim concedido pelos capixabas.


Tinha uma missão a cumprir em sua totalidade, qual seja, viabilizar a reconstrução do Espírito Santo e entregar o Estado financeira, institucional e administrativamente organizado ao meu sucessor, garantindo-se os fundamentos e as condições de continuidade deste novo tempo de nossa história.


Apesar de pouco usual no cenário político nacional, a decisão de não disputar cargos eletivos foi baseada em meus mais profundos valores, segundo os quais a atividade política deve se pautar essencialmente pelo interesse coletivo, com prioridade absoluta para a melhoria da vida da população.


Nesse sentido, sinto-me muito gratificado pelo avanço de todos os indicadores sociais no meu período de governo, especialmente a redução da proporção de pessoas pobres de 29,4% para 15%. Nesse período, 433 mil capixabas saíram da pobreza e 172 mil da indigência.


Findo o governo, investi um tempo em reciclagem e estudos, antes de passar a me dedicar às atividades de economista, de acordo com a minha formação profissional.


Mas não deixei de participar da vida política de nosso Estado, mantendo contatos e compartilhando minha experiência com companheiros que nos ajudaram no processo de reconstrução do Espírito Santo.


Em decorrência desses contatos, entendi como compreensível, nas últimas semanas, a intensificação dos apelos de lideranças políticas, sindicais, empresariais, comunitárias e religiosas para que eu assumisse a candidatura à Prefeitura de Vitória.


Diante de tais chamamentos, passei a analisar e discutir cuidadosamente essa hipótese.

Após muitas consultas e reflexões, decidi que não participarei do pleito como candidato. Esta decisão tem conexão inclusive com minha própria trajetória. Exerci quase 30 anos de mandatos conquistados em sete eleições. Uma longa e gratificante jornada, mas que, naturalmente, representou muitos sacrifícios para a minha família.

Com a convicção de ter contribuído com o nosso Espírito Santo, considero que outros nomes colocados no processo eleitoral da Capital terão a oportunidade de debater e discutir os melhores caminhos para a cidade, cabendo ao eleitor a escolha pela melhor proposta.


Oriundo de uma geração que lutou pela volta das liberdades democráticas e da normalidade político-institucional no País, posso dizer que percorri uma trajetória pública harmônica com minha formação cidadã, pautada pela efetivação do projeto de uma sociedade com igualdade de oportunidades para todos.


Absolutamente agradecido pelos gestos e pelas palavras de incentivo, sigo atuando como economista e partilhando os aprendizados e a experiência que os capixabas me permitiram acumular em todos os mandatos que exerci, especialmente os dois períodos em que estive à frente do Executivo Estadual.


Paulo Hartung

Economista, ex-governador do Estado do Espírito Santo
Vitória, 28 de maio de 2012

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".