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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Especialistas temem colapso das polícias estaduais com greves generalizadas

 

MOVIMENTO VIVA BRASIL

10/02/2012

Veículo: Agência Viva Brasil / Veiculação: On-line

link do veículo: www.movimentovivabrasil.com.br

Onze dias após o início da greve da Polícia Militar no estado da Bahia e com a recente adesão das forças de segurança do Rio de Janeiro, além da sinalização de movimentos semelhantes em outros estados, as consequências dessas paralisações generalizadas podem ter sido mal avaliadas pelos governos e as próprias polícias. A opinião é dos especialistas do Movimento Viva Brasil, organização não governamental com destacada atuação em segurança pública.

Para Bene Barbosa, presidente da ONG, “o risco maior, ainda que extremo, é o de que as paralisações estaduais, não contornadas pelos respectivos governos, conduzam ao colapso do modelo de forças policiais repressivas vinculadas aos estados, levando à adoção de um modelo federalizado”. O especialista afirma que a hipótese de federalização já foi sinalizada pelo próprio governo federal e que suas consequências são negativas para todos os envolvidos, inclusive os próprios policiais. “Desde a edição do ‘Plano Nacional de Direitos Humanos 3’, existe uma tendência à implantação de uma força supraestadual crescente, à qual seriam delegados cada vez mais poderes, com a possibilidade de substituição das polícias estaduais, tal como nestas situações emergenciais de paralisação das polícias. Isso representaria o enfraquecimento das corporações, que, vinculadas diretamente à União, acabariam com suas reivindicações diluídas, já que nunca seriam homogêneas”, afirma Barbosa.

Segundo o especialista, essa possibilidade extrema de federalização também representaria um retrocesso até mesmo à democracia. “Modelos de polícia única, vinculada ao poder central, são a receita para regimes totalitários, nos quais o poder dos estados estaria sempre subordinado a uma diretriz nacional, sem autonomia”, é o que afirma.

Já para o coordenador do Movimento Viva Brasil na região Nordeste, que acompanha a greve da Polícia Militar baiana desde o início, o desenrolar do movimento acabou evidenciando que a pretensão não poderia sequer ser atendida pelo estado, dando a exata conotação de se tratar de um movimento federal. “Embora os policiais grevistas tenham iniciado o movimento alegando buscarem melhorias e gratificações pagas pelo estado, as informações divulgadas ao longo da paralisação demonstraram forte vinculação com a aprovação da PEC300, que fixa um piso mínimo nacional para as polícias e sobre a qual os estados não têm ingerência”, é o que afirma o pesquisador em segurança pública Fabricio Rebelo. Para ele, apenas isso já demonstra que as próprias polícias estariam numa articulação federal, sem considerar os riscos disso.

Desarmamento em xeque

Outro ponto levantado pela ONG é que tais paralizações serão enorme entrave para a continuidade das campanhas de desarmamento voluntárias, tão valorizadas pelo Governo Federal e, em especial, pelo Ministério da Justiça, contando inclusive com o apoio das polícias estaduais. “Como esperar que o cidadão coloque toda sua defesa nas mãos do Estado se este não consegue impedir que os órgãos de segurança entrem em greve?” Pergunta Rebelo.

Ainda de acordo com a ONG é grande o número de pessoas, que, acreditando no desarmamento voluntário, entregaram suas armas e agora se arrependem. Porém, ao tentarem adquirir uma arma nova e legalizada para sua defesa, encontram custos elevadíssimos, burocracia quase intransponível e negativas da Polícia Federal para aquisição. Sem contar o prazo médio de 6 meses para poder retirar a arma da loja.

Em uma das mensagens recebidas pela ONG, um cidadão que pede para não ser identificado desabafa: “Políticos e ricos contam com um exército de seguranças particulares e eu, pobre, não posso ter nem um .22 para defender meus filhos.”

O futuro é incerto, mas o passado é conhecido. O trinômio desarmamento da população, centralização das forças de segurança e controle da imprensa é receita certa para o fim do Estado Democrático de Direito.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".