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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

“Líder” do Pinheirinho não mora na área, tem casa própria e carro, é dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos e filiado ao PSTU

 

REINALDO AZEVEDO

23/01/2012 às 6:45

O mais encantador nos esquerdistas de maneira geral é sua sinceridade. Em nome do que chamam “solidariedade de classe”, acham que tudo lhes é permitidos. O principal líder do Pinheirinho, como vocês verão abaixo, não mora na área, é um militante do PSTU — que ajudou a armar aquela tropa de choque informal — e recebe cerca de R$ 3 mil mensais do Sindicato dos Metalúrgicos de São José, aparelhado por seu partido. Leiam mais detalhes em reportagem do jornal O Vale:
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A principal liderança do movimento sem-teto do Pinheirinho, Valdir Martins, o Marrom, tem casa própria, carro, e é remunerado mensalmente pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São José, mesmo dedicando todo o seu tempo à ocupação, sem dar expediente no sindicato. Marrom é proprietário de uma casa no Jardim Morumbi, segundo ele mesmo declarou à Justiça Eleitoral em 2008, ano em que concorreu a uma cadeira na Câmara pelo PSTU. Na época, ele informou que o imóvel era avaliado em R$ 90 mil. A casa é ocupada hoje pela ex-mulher e pelo filho de Marrom, que diz ser separado judicialmente.

Em 2008, o líder sem-teto também declarou ser proprietário de um Pálio ano 1998, de R$ 13 mil. Hoje, dirige um Gol, geração 5. Além dos bens declarados, Marrom mora em uma casa no Parque Interlagos, onde ele costuma pernoitar. Trata-se de uma chácara, com uma casa de alvenaria. No sindicato, Marrom é diretor, “representante dos trabalhadores da Tecsat”. Já que a Tecsat não mantém mais planta em São José, a permanência de Marrom como diretor é condicionada a um acordo. Marrom teria sido demitido da Tecsat durante uma ação do sindicato. Enquanto o processo por indenização não chega ao fim, a entidade o mantém como diretor, remunerando com o salário que ele recebia na empresa -o valor não foi informado.

Politização
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Vivaldo Moreira, afirmou que é de praxe manter diretores no cargo quando eles são demitidos “durante lutas”. “Quando ele ganhar a ação e for ressarcido, ele devolve os valores que recebeu no período da ação”, afirmou Vivaldo. O metalúrgico afirma que, como Marrom sempre se envolveu com movimentos sociais e tem uma ligação forte com o Pinheirinho, é natural que ele assumisse, dentro do sindicato, um papel próximo à ocupação. “Enquanto sindicato, nós também nos envolvemos com movimentos sociais”, disse.

Na prática, porém, a função de Marrom seria manter um bom relacionamento entre os ocupantes do Pinheirinho, o sindicato e o PSTU - na avaliação de algumas pessoas, manter o controle político. Hoje, o PSTU controla o Sindicato dos Metalúrgicos e patrocina a luta pró-regularização do Pinheirinho.

Ajuda

Enquanto sindicato e PSTU dão força às ações do Pinheirinho, os sem-teto se juntam em coro em atos políticos do PSTU ou em protestos organizados pelos metalúrgicos. “Nós damos suporte à luta do Pinheirinho, e eles [sem-teto] nos dão força política, colaboram nas portas das fábricas, quando precisamos. Somos uma unidade”, disse Vivaldo. Durante os protestos contrários à aprovação dos supersalários de R$ 15 mil dos vereadores de São José, no ano passado, por exemplo, o PSTU, que contestava o reajuste, lotou o plenário da Câmara, semanalmente, com os invasores do Pinheirinho.
Marrom, que se declara como técnico em mecatrônica e mecânica, nega que sua liderança na ocupação tenha objetivos políticos. O presidente do PSTU em São José, Antonio Donizete Ferreira, o Toninho, advogado dos sem-teto, também nega que a população sem-teto possa ser usada politicamente.

Por Reinaldo Azevedo

Um comentário:

Ekos de Ilusões disse...

Boa tarde!
Eu fiz um comentário sobre o fato deo pinheirinho moro perto da região e acompanhei de erto a situação vou deixar o link do vídeo abaixo:

http://www.youtube.com/watch?v=iArPxYVXXdY

Abraço a todos!

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".