25/01/2012 às 18:20
Um repórter do Estadão flagrou um dos “humanistas democratas” convocados pelo Coletivo Desentorpecendo a Razão murchando o pneu do carro do prefeito Gilberto Kassab. Vejam o vídeo. Notem a reação do rapaz. Volto em seguida.
Segundo os ministros petistas Gilberto Carvalho e Maria do Rosário; o candidato petista à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, e Rui Falcão, presidente do PT, violenta é a PM.
Esse rapaz é um dos convocados pelo Coletivo Desentorpecendo a Razão, aquele que publicou uma montagem caracterizando Geraldo Alckmin como Hitler. Em sua convocatória, lê-se:
“Estão em jogo a capacidade de resolvermos nossos problemas através do diálogo, a implementação verdadeira da democracia, o direito à cidade e à políticas públicas efetivas, o respeito aos direitos humanos e à Constituição (…)”
“Estão em jogo a capacidade de resolvermos nossos problemas através do diálogo, a implementação verdadeira da democracia, o direito à cidade e à políticas públicas efetivas, o respeito aos direitos humanos e à Constituição (…)”
Ele tem razão. Por isso mesmo, o lugar daquele coroa disfarçado de moleque, com um soco inglês na mão, ameaçado o trabalho da imprensa, garantido pela Constituição, é a cadeia, não as ruas. O crime está filmado e documentado.
Alias, a referência ao nazismo vem bem a calhar. No dia 25 de outubro de 2010, publiquei aqui um post sobre a primeira grande manifestação convocada por Goebbels depois que Hitler chegou ao poder, no dia 19 de fevereiro de 1933. Referindo-se à imprensa, ele afirmava:
“Um dia nossa paciência vai acabar e calaremos esses judeus insolentes, bocas mentirosas! E se outros jornais judeus acham que podem, agora, mudar para o nosso lado com as suas bandeiras, então só podemos dar uma resposta: “Por favor, não se dêem ao trabalho!”
“Um dia nossa paciência vai acabar e calaremos esses judeus insolentes, bocas mentirosas! E se outros jornais judeus acham que podem, agora, mudar para o nosso lado com as suas bandeiras, então só podemos dar uma resposta: “Por favor, não se dêem ao trabalho!”
Nós, da imprensa livre, somos os “judeus” desses que decidiram partir para a pancadaria. É um ironia que a violência tenha atingido um repórter do Estadão, justamente o jornal que hoje mais ataca a correta política de intervenção do governo do Estado e da Prefeitura na cracolância e que mais dá voz a esses “coletivos” que tratam a imprensa livre como inimiga.
Como lembrou Goebbels, os nazistas não aceitam quem “muda de lado” — lição que o próprio Kassab deveria levar em consideração.
Ah, sim: devemos todos dar os parabéns ao valente repórter, que não se deixou intimidar, honrando a sua profissão.
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