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domingo, 7 de março de 2010

O caso de Uganda e a incompetência dos movimentos gays internacionais

Fonte: GAYS DE DIREITA
DOMINGO, 21 DE FEVEREIRO DE 2010




Uganda se prepara para matar homossexuais, e os movimentos gays ao redor do mundo não vão fazer absolutamente nada a esse respeito. Por mais que o gay comum se disponha a vestir uma camiseta e sair às ruas para protestar e exigir dos governos que condenem o projeto de lei ugandesa que institui pena de morte para os homossexuais daquele país, a mera possibilidade de imposição de barreiras comerciais, ou ao menos de condenação simbólica a este absurdo caso de violação dos direitos humanos, é improvável por conta do perfil particular de incompetência na gestão dos movimentos LGBT. Recordemos que, há quase dois anos, o presidente da Gâmbia propôs algo semelhante e nada foi feito pelas militâncias gays internacionais. Assim sendo, repito: preparem-se para assistir a um massacre de gays, pois não haverá nenhuma reação significativa.

Os líderes esquerdistas desses movimentos vão colocar a culpa na “homofobia” ugandesa. Daqui a pouco vai surgir um pseudo-historiador de faculdade pública tentando relacionar a situação atual daquele país com o catolicismo ou com o capitalismo.

Obviamente são os legisladores de Uganda os responsáveis pelo projeto de lei, mas a reação contra estes absurdos é de responsabilidade da militância. A falta de capacidade do movimento gay em lidar com tais questões está relacionada ao fato de seus esforços estarem voltados ao acúmulo de “poder de fogo” para criar leis que “criminalizam a homofobia” dentro de seus próprios países, a arrancar dinheiro público para projetos “sociais” imbecilizantes, a fazer com que profissionais fracassados encontrem nas suas estruturas a possibilidade de fazer “carreira” como militante gay e, por último, ALINHAR O DISCURSO DA CAUSA HOMOSSEXUAL DE MANEIRA A TORNÁ-LA COMPATÍVEL AO MARXISMO. Isto é o movimento LGBT, mais preocupado com a “revolução” do que com os interesses civis de fato.

Não é mera coincidência haver tantos protestos de LGBT contra Israel, contra a criminalização do aborto, contra a Igreja Católica, contra o capitalismo... Mas nunca contra Fidel Castro, ou até mesmo em apoio aos homossexuais palestinos que fogem diariamente para Israel e, quando chegam lá, pedem asilo e são acolhidos por gays judeus – fato que muitos desconhecem. Nem é necessário lembrar que o Brasil, país tido como “o mais homofóbico do mundo”, jamais propôs algo tão sangrento e doentio como o que ocorre em Uganda hoje.

O movimento gay é tão previsível, que o máximo que poderemos observar, em termos de reação, será algo como um abaixo assinado no petition-on-line ou alguma nota oficial patética da ABGLT. Só. Algo de concreto, que estimule aquele país a repensar suas pretensões assassinas, jamais.

A fotografia em anexo a esta mensagem, tirada em Kampala, capital de Uganda, mostra manifestantes anti-gay protestando, em 21 de Agosto de 2007, exigindo ao governo reforço policial e na lei contra a homossexualidade, é também prova de que tal situação já é antiga e só tende a piorar.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".