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sexta-feira, 30 de abril de 2010

'OS MONSTROS NÃO PERDOAM!"

ViVerdeNovo

QUINTA-FEIRA, 29 DE ABRIL DE 2010

Por Arlindo Montenegro

Com a frase titular, o Ministro Presidente do Supremo Tribunal Federal, Cesar Peluso, usando o voto de minerva, declarou a improcedência da ação proposta pela OAB, para revisão da Lei de Anistia. Finalizando o seu voto, declarou a clareza da exposição do ministro relator, Eros Grau, que durante 3 horas fez um histórico de todas as anistias concedidas no Brasil. 

Fica claro que a Anistia, que foi absorvida pelos constituintes, é ampla, geral e irrestrita e vale para TODOS os envolvidos na violência revolucionária e contra revolucionária dos anos 60. Alguns aspectos pouco veiculados pela imprensa e jamais admitidos pelo grupo minoritário de pessoas enseguecidas pela ideologia marxista, estiveram presentes no voto do relator e nos votos dos seis Ministros que rejeitaram a proposta da OAB:

- a OAB mobilizou-se e participou com outras instituições da elaboração do projeto de anistia aprovado pelo Congresso Nacional;
- os Constituintes ratificaram na íntegra a Anistia "ampla, geral, irrestrita", como instrumento de pacificação, de "perdão";

- passados mais de 30 anos, todos os crimes estão prescritos;


- as leis internacionais (ONU) que os extremistas da esquerda convocam, foram editadas depois mesmo da promulgação da Constituição de 1988.


O embate puramente ideológico, caracteriza-se por tentar submeter toda a estrutura jurídica nacional aos diplomas internacionais, negando assim a capacidade dos nossos juristas, sua independência e a tradição de privilegiar as soluções tradicionais da nossa cultura jurídica, da nossa índole, da nossa formação.

É um julgamento histórico, que convida os ressentidos a baixar as armas e buscar a verdadeira história daqueles anos. E olhar para o futuro e começar a construir agora uma verdadeira democracia. É um evento que nos convida mais uma vez a acreditar que ainda existe esperança para as nossas instituições, não obstante as forimbundas reações dos inconformados com a tradição democrática.

Calou fundo a mensagem do Juiz Presidente: "Os monstros não perdoam". Perdoar é uma característica humana. Agora podemos identificar, quem são os "monstros" e quantos merecem ser protegidos por "direitos humanos". Agora é possível balizar onde estão as distorções ideológicas que conduzem o Brasil para os braços dos interesses globalitários, seja de interesse da "internacional comunista", seja de interesse da "internacional capitalista".

Vamos lembrar que nosso interesse fundamental está aqui, sob a proteção das nossas leis, sob as cores da nossa bandeira, na proteção do nosso solo e da nossa gente.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".