Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Arizona

MÍDIA SEM MÁSCARA

ArizonaDesertLandscapeSe alguém chega ilegalmente, que já desde a entrada burla as leis do país, que tipo de cidadão será no futuro? Acrescente ainda que muitos ilegais estão envolvidos em (outros) crimes, e tem-se uma receita para o caos social.

Escrevo hoje sobre uma questão complexa, a imigração ilegal aos EUA. Como todos devem saber, o estado do Arizona criou uma nova lei contra os imigrantes ilegais. Ou melhor: a única coisa que fez foi tomar para si o cumprimento de uma lei que deveria ser responsabilidade federal: considerar os ilegais como... ilegais. É claro que, nestes dias que correm, quase todos os preferem chamar de "indocumentados" e os consideram vítimas de "preconceito", como se fosse apenas a maldade dos Republicanos que os impedisse de ter os mesmos direitos que qualquer outro cidadão. Em recente protesto nas ruas contra a medida, um estudante de Ciências Políticas afirmou: "essa lei criará um estigma contra os indocumentados!". Lamento informar ao rapaz, mas há tempos que existe um estigma contra eles. Todos os que pagam imposto, bem como os imigrantes 
legais, não estão nem um pouco contentes com quem fura a fila, não paga nada e ainda assim recebe os mesmos direitos do que os outros.
Sim, é verdade que a maioria desses imigrantes são apenas pessoas que desejam melhorar de vida, que saem de um país pobre e terceiromundista em busca de maiores oportunidades, e não há como não ter simpatia em alguns casos. Por outro lado, se todos têm o direito de chegar e se estabelecer no país, quando é que a coisa pára? Afinal, há seis bilhões de pessoas no planeta...

Em recente pesquisa feita no México, 50% da população afirmou que desejava emigrar para o país do norte. Nesse caso não seria mais fácil anexar o México? Ao menos os EUA aumentariam seu território e teriam acesso a praias de água mais cálida.

Tem mais. Se alguém chega ilegalmente, que já desde a entrada burla as leis do país, que tipo de cidadão será no futuro? Acrescente ainda que muitos ilegais estão envolvidos em (outros) crimes, e tem-se uma receita para o caos social.

Obama, curiosamente, 
não gostou da lei. (Obama é presidente dos EUA ou do México?) Muitos outros políticos Democratas tampouco gostaram. Os muçulmanos não gostaram. Nem a The Economist gostou, para não falar doNew York Times.

A lei ilustra ainda uma outra tendência: os Estados querendo cada vez mais legislar em causa própria, contra o que vêem como tirania federal. Vem mais por aí. O Estado da Flórida quer repelir nas suas fronteiras a obrigação do Plano de Saúde de Obama. E o mesmo estado do Arizona instituiu uma outra lei, esta exigindo que os candidatos à presidência 
apresentem seu certificado original de nascimento. O que complicaria as coisas para Obama em 2012. (Arizona parece estar na vanguarda da luta anti-Obama.)

Simpatizo mais com os mexicanos do que com os muçulmanos, e, como estrangeiro, não posso ser um nacionalista xenófobo. Além disso, acho a cultura popular americana um pouco vazia (prefiro a cultura européia). Mas, por mais que se queira distorcer as palavras, imigrantes ilegais... são 
ilegais. E em épocas em que não há dinheiro ou empregos, não há como convencer a população local a recebê-los de braços abertos.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".