Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

EMBRIÃO DO MINISTÉRIO DA VERDADE?

Fonte: HEITOR DE PAOLA






MENTIRA É VERDADE!

VINGANÇA É RECONCILIAÇÃO!


HEITOR DE PAOLA
30/12/2009




Para os que não conhecem a História, os que não viveram aquela época, fica a idéia de que jovens inocentes, desarmados, cheios de amor pela liberdade e pela pátria, ordeiros, morreram , quando seus lares e suas escolas eram invadidos por truculentos gorilas armados até os dentes.

Maria Joseita Silva Brilhante Ustra


Nunca é demais reafirmar o que venho dizendo há anos: em minhas atividades esquerdistas nas décadas de 50 e 60 jamais conheci um militante ou companheiro de viagem que se enquadrasse no que é descrito pela epígrafe de D. Joseita, que o faz obviamente, como denúncia. Todos, sem nenhuma exceção, a não ser os idiotas úteis que não podiam saber da verdade, lutavam para implantar o comunismo no Brasil, um regime igual ao cubano. Quando os métodos incruentos, político-ideológicos, foram abandonados em favor da guerrilha e do terrorismo, em janeiro de 1968, 11 meses antes da edição do AI 5, por imposição da vitória do maoísmo na luta interna das esquerdas, fui testemunha dos impulsos de ódio e de vingança que imperavam em todas as organizações de ‘jovens democratas’.

A Comissão da Verdade e Reconciliação há pouco criada pelo governo já é uma fraude completa pelo próprio nome: tal qual na Oceania de Orwell seu nome é o oposto de sua função que é a de falsificar a história e acirrar os ânimos. Deveria ser denominada Comissão da Mentira e da Vingança.

Já vimos como tais comissões vêm agindo na Argentina, no Uruguai e de forma incipiente, no Chile. Montoneros, e Tupamaros e Miristas travestem-se de investigadores, promotores, juízes e jurados e, com uma defesa intimidada pela truculência revolucionária e uma justiça pífia, aprovam e executam sentenças vingativas contra aqueles que os venceram no passado. Enquanto isto seus próprios crimes permanecem ocultos e serão enterrados de vez.

A tática jurídica é simples: os crimes dos revolucionários já prescreveram, mas os dos agentes do Estado são imprescritíveis na medida em que são crimes contra os direitos humanos cometidos por responsáveis pelo Estado. Seguem à risca o conceito de ‘direitos humanos’ emanado de Stalin, o verdadeiro criador do termo. Assim, direitos humanos só existem para os comunistas ou seus associados e para algumas parcelas da ‘sociedade civil’ que interesse aos comunistas proteger em determinado momento, como seus aliados, os criminosos comuns e os guerrilheiros e invasores do campo. É claro que ninguém nega explicitamente que os policiais sejam humanos, mas curiosamente não são protegidos pelos direitos humanos!

Avisem à família do Soldado Kosel que ele não tinha estes direitos e, portanto, seus assassinos, se algum crime cometeram, pois lutavam contra uma ditadura, já estão prescritos. Mas o dos Coronéis Ustra, Lício Maciel e outros, mesmo que ainda não provados, foram contra os ‘direitos humanos’ e jamais serão prescritos!

Todas as homenagens à atitude brava e digna dos Comandantes das três Armas e, surpreendentemente, do Ministro da Defesa, Nelson Jobim, ao porem seus cargos à disposição em protesto contra a assinatura desta lei infame!

Depois de Honduras, será no Brasil que prosseguirá a derrota da estratégia do Foro de São Paulo? Se for, bom 2010 para todos nós!

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".