FIM DE JOGO!
Não há candidatura Dilma. Não há crise ministerial. Também não há revanchismo, mas apenas estratégia de tomada de poder.
Há apenas um grande palco, e os atores, Lula, Genro, Vanucchi, Jobim, Dilma, estão agindo em sincronia, de acordo com uma estratégia una, visando a revogação da anistia no que tange exclusivamente aos militares. O massacre dos militares do passado mostrará aos militares da ativa quão mortalmente poderosos são os inimigos que tomaram o país e o continente. A eliminação dessa última barreira abre caminho para a continuação do mandato atual de Lula.
Consideremos os pesados investimentos da corrida armamentista levada a cabo pelos países membros do Foro de São Paulo, a criação da UNASUL, a inclusão da Venezuela no MERCOSUL, e o fato inconteste de que o parceiro preferencial de Lula, Hugo Chavez, vem "cutucando" diariamente a Colombia, de olho no calendário.
Este ano, em que se realizarão as eleições presidenciais na esteira do filme "Lula, o filho do Brasil", que transforma Lula em um messias, com as bençãos de toda a nação, acredito sinceramente que a estratégia envolve uma cutucada mais forte de Chavez, lá pelo meio do ano, o que fará com que os USA se posicionem ao lado da Colombia, e os membros do FSP se alinhem ao lado de Chavez. Nesse momento de grave instabilidade continental, Lula, o grande estadista, será CONVIDADO a permanecer no cargo, e face à situação dramática, munido de poderes extraordinários, em estado de exceção.
Graças ao bordão que reza que este país nunca esteve tão bem, Lula tem o aval irrestrito das hordas de miseráveis finaciados pelos vários bolsa miséria, pelos banqueiros e meta empresários, mídia, CNBB, judiciário e ministério público, movimentos estudantis, sindicais, sociais, e todos os outros capazes de se organizar. Apenas uma inerte pequena parcela da classe média se sente ameaçada.
Fim de jogo!
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