Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

MARINA SILVA NA PIAUÍ

Fonte: NIVALDO CORDEIRO
03 de janeiro de 2010

Os leitores haverão de recordar do meu artigo sobre a “apresentação” da candidatíssima Marina Silva ao público da revista TPM, destinadas a mulheres ricas e chiques. Ela continua seu esforço de se mostrar para os membros das classes superiores, agora tendo como veículo o último número da revista dos banqueiros esquerdistas, a Piauí, cujo público é a esquerda sofisticada como seus próprios donos. Candidata a que mesmo? A dar crédito a Diogo Mainardi, em Veja, a vice de José Serra (A chapa cabocla). Talvez isso explique o grande esforço publicitário e dinheiro abundante para isso. Ou à própria Presidência da República, ela que é o Plano “B” das esquerdas radicais no caso de Dilma fracassar pelo PT. O fato é que a sucessão passará pelo nome da ex-seringueira e senadora pelo Acre, de um jeito ou de outro.

Eu li, como sempre, a excelente matéria da revista, assinada por Daniela Pinheiro e perguntei-me: quem é Marina Silva? Qual o seu conteúdo intrínseco? O que a torna um nome presidenciável? Li e reli. Deparei-me com um conjunto vazio, uma mulher de história banal cujas qualidades são falsas qualidades: ter sido militante esquerdista a vida toda, ter se ligado ao esquerdista Chico Mendes, ao PT, ser militante ecológica xiita. A única coisa de mais concreto que possui é o mandato de senadora, que a alçou ao ministério do Meio Ambiente de Lula, onde atrasou todas as licenças para construção de hidrelétricas, no período crítico em que o país estava sob ameaça de escassez de energia. E mandou prender 700 pessoas por supostos crimes ambientais. E uma conversão a uma igreja neopentecostal, reduto da mentalidade evangélica mais boçal.


Marina Silva é um conjunto vazio que pleiteia a Presidência da República. Depois do apedeuta Lula seria uma apoteose, o caminho para o desastre, vê-la no Palácio do Planalto. Por detrás das saias da senadora estão os radicais esquerdistas do Psol e todos os radicais ecologistas das ongs, que imaginam a perfeição do mundo como a implantação das imagens do filme Avatar, tornando o Brasil uma grande floresta e seu povo uma tribo de silvícolas aborígenes. O Brasil teria, em um governo seu, saudades dos delírios e dos palavrões de Lula.


Tentei pinçar alguma coisa de substantivo da longa narrativa de Daniela Pinheiro. Não tem, porque a personagem é um conjunto vazio. Sua vida agora está ornada pela rotina burocrática de candidata, mas continua sendo um conjunto vazio, um nada portador de um mandato. Valha-nos Deus! Se ela vier a compor a chapa de José Serra, como informou Mainardi, é porque está tudo dominado mesmo. O Brasil caminhará para a entropia inapelável.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".