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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Por que continuam se enfurecendo contra Honduras?

Fonte: MÍDIA SEM MÁSCARA

A defenestração de Zelaya jogou por terra simultaneamente o projeto expansionista do FSP e o multimilionário negócio das FARC.


Mesmo depois que Honduras mantivesse um processo eleitoral limpo e transparente. Mesmo depois que se cumprisse cabalmente com o Acordo Guaymuras, posto que o Congresso já decidiu, por uma ampla maioria de 111 votos contra 14, que a restituição de Zelaya é inconstitucional. E mesmo depois que Micheletti se comprometesse a entregar o poder em janeiro, ainda existem setores da comunidade internacional que continuam exigindo a restituição de Zelaya.

A que se deve esta obstinação? Por que tanto enfurecimento? Por ignorância? Por desinformação? Não. A explicação tem a ver com motivos muito diferentes dos que se esgrimem.


Quando as instituições hondurenhas decidiram destituir Zelaya, a fim de salvaguardar devidamente sua Constituição, desencadearam - sem saber e sem propor - um poderoso complô internacional.


O plano, elaborado pelo Foro de São Paulo (FSP), consistia em utilizar Honduras, El Salvador e Nicarágua, para expandir a revolução bolivariana por toda a região, com o objetivo final de apoderar-se do México. Além disso, as FARC - que constituem o principal cartel da cocaína do hemisfério - tinham em Honduras um de seus principais centros de aprovisionamento para o transporte da droga para os Estados Unidos.


A defenestração de Zelaya jogou por terra simultaneamente o projeto expansionista do FSP e o multimilionário negócio das FARC.


A Chávez e seus aliados do Foro de São Paulo pouco lhes importa o bem-estar de Zelaya ou a democracia hondurenha; só lhes interessa desestabilizar tanto o atual governo de Micheletti, quanto o próximo de Porfirio Lobo, para colocar um títere no poder que lhes permita retomar seus planos de expansão.


Muitos dos que pedem a cabeça de Micheletti não o fazem por defender a democracia, senão porque, em sua qualidade de membros do Foro de São Paulo, vêm seus turvos interesses seriamente afetados.


Os hondurenhos já demonstraram sua vocação pacífica e seu apego às leis. Depois das eleições ocorridas no passado 29 de novembro, já não se pode lhes exigir nenhuma outra explicação.


Agora corresponde aos críticos de Honduras explicar por quê continuam desestabilizando esse país: O fazem para agradar a Chávez? Por acaso receberam maletas cheias de petrodólares? O fazem porque estão envolvidos no negócio do narcotráfico? Ou porque são aliados das FARC?


As respostas a todas estas perguntas estão contidas nos computadores de Raúl Reyes. Já é hora de que toda a informação registrada nesses computadores saia à luz.


* Presidente de UnoAmérica


Tradução:
Graça Salgueiro

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".