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terça-feira, 15 de dezembro de 2009

UnoAmérica pede que Senado adie decisão sobre Venezuela no Mercosul




Fonte: DIÁRIO DO COMÉRCIO


Segundo o organismo, Chávez, pode criar conflitos, propiciar avanço do narcotráfico, penetração da guerrilha colombiana e aproximação com o fundamentalismo islâmico.

- 14/12/2009 - 13h11


SÃO PAULO - A União de Organizações Democráticas da América (UnoAmérica) envou ao Senado Federal uma carta solicitando que se prorrogue a decisão sobre possível inclusão da Venezuela no Mercosul.

Segundo o organismo, seria melhor esperar uma mudança de governo na Venezuela, já que o atual presidente, Hugo Chávez, pode criar conflitos no Continente e propiciar, inclusive, o avanço do narcotráfico, a penetração da guerrilha colombiana e a aproximação com o fundamentalismo islâmico.

Veja a íntegra da carta:


Carta da UnoAmérica ao Senado Federal



Chávez significa guerra, droga, guerrilha, fundamentalismo e o recém-criado Movimento Continental Bolivariano (MCB)


UnoAmérica


São Paulo, 12 de dezembro de 2009


Senhores Senadores:


Segundo foi divulgado nos meios de comunicação, a Plenária do Senado decidirá no próximo dia 15 de dezembro sobre a possível inclusão da Venezuela de Chávez no MERCOSUL.


A União de Organizações Democráticas da América,
UnoAmérica, dirige-se aos Senhores Senadores para solicitar que se prorrogue essa decisão até enquanto não haja uma mudança de governo na Venezuela, posto que, para os brasileiros e para os demais povos pertencentes ao MERCOSUL, Chávez incrementaria as possibilidades de conflito, auspiciaria o avanço do narcotráfico, a penetração da guerrilha colombiana e a aproximação com o fundamentalismo islâmico.


1. Desde princípios de novembro até esta data, o senhor Hugo Chávez fez reiterados chamados aos venezuelanos para “se preparar para a guerra” contra a Colômbia, seu vizinho e principal sócio comercial. Não se trata de mera semântica, posto que nesse mesmo mês Chávez incorreu em várias provocações graves, incluindo a derrubada de duas pontes na fronteira e o anúncio da chegada de um poderoso arsenal de armas provenientes da Rússia.


2. Segundo informes elaborados pelo Congresso e pela Drug Enforcement Administration (DEA) dos Estados Unidos, durante a gestão de Chávez a Venezuela se converteu em um narco-Estado, quadruplicando as quantidades de trânsito de cocaína e substituindo a Colômbia como principal fornecedor de droga ao mercado norte-americano. Sugerimos respeitosamente ao Senado do Brasil obter cópias destes informes, e estudá-los detidamente antes de votar sobre o possível ingresso da Venezuela no MERCOSUL.


3. No princípio desta semana, o senhor Chávez auspiciou em Caracas a realização de um congresso constitutivo do Movimento Continental Bolivariano (MCB) que absorverá a antiga Coordenadora Continental Bolivariana, órgão político e propagandístico das FARC, no qual se mostrou publicamente uma mensagem gravada em vídeo enviada pelo chefe dessa organização guerrilheira, cognome “Alfonso Cano”. Isto é um elemento a mais que demonstra a aproximação de Chávez com os grupos narco-terroristas colombianos, posto que antes ele já havia feito um minuto de silêncio pela morte do guerrilheiro Raúl Reyes e havia favorecido a colocação de um busto de Manuel Marulanda, “Tirofijo”, em um bairro populoso de Caracas. Sugerimos respeitosamente ao Senado do Brasil obter cópia do conteúdo dos computadores de Raúl Reyes antes de votar sobre o possível ingresso da Venezuela no MERCOSUL.


4. É público e notório que o senhor Chávez esteve auspiciando o avanço do fundamentalismo islâmico na América Latina, promovendo viagens e acordos do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, com a Bolívia, Equador, Nicarágua e Venezuela. Ahmadinejad é inimigo da civilização ocidental e prometeu apagar Israel da face da Terra. Nesse sentido, Hillary Clinton advertiu especialmente Bolívia e Venezuela para que "pensem duas vezes", pois "relacionar-se com o Irã é uma má idéia", por ser este país "um dos maiores promotores e exportadores do terrorismo nos dias atuais".


5. Há os que alegam – falsamente – que, na votação que ocorrerá no Senado, o MERCOSUL não estaria dando entrada a Chávez senão ao Estado venezuelano. Esse argumento não é válido, posto que Chávez modificou a Constituição para se perpetuar no poder e anunciou publicamente que ficará na Presidência até além do ano 2030. Também esteja ciente o Senado de que a participação do Prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), defendendo o ingresso da Venezuela no Mercosul, expressa tão-somente sua opinião pessoal e não representa a posição dos que lutam pelas liberdades na Venezuela, mas apenas uma certa "oposição colaboracionista", portanto não seja levada em conta na decisão do Senado (v. carta aberta da UnoAmérica ao Senado publicada pelo "Diário do Comércio":
http://www.dcomercio.com.br/Materia.aspx?id=31053).


6. Finalmente, seja considerada pelo Senado a suma importância do recém-criado Movimento Continental Bolivariano (MCB), impeditivo do ingresso da Venezuela no Mercosul, por evidenciar senão provar as estreitas relações de Chávez com as FARC, e minudentemente analisado pela Delegada da UnoAmérica, Graça Salgueiro, especialista na matéria, cujo estudo e advertências podem ser lidos no seguinte link:
http://notalatina.blogspot.com/2009/12/mcb-farc-fsp-membros-de-um-mesmo-corpo.html#links.


Por todos estes motivos, reiteramos respeitosamente nossa solicitação de PRORROGAR a decisão de incluir a Venezuela no MERCOSUL, até enquanto não se produza uma mudança de governo nesse país.


Atenciosamente,

Marcelo Cypriano Motta

Graça Salgueiro

Heitor De Paola


Delegados da UnoAmérica no Brasil


Alejandro Peña Esclusa


Presidente da UnoAmérica

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".