SEGUNDA-FEIRA, 14 DE DEZEMBRO DE 2009
Alguns traços culturais são inequívocos no Brasil: a incapacidade dos representantes eclesiásticos para reforçar a fé catequética e manter o rebanho unido; a incapacidade acadêmica para manter a ética humanística; a incapacidade política para elaborar um código mínimo de princípios e valores objetivos domésticos; a incapacidade dos empresários para defender a livre iniciativa dos assaltos do estado, cada dia maior e mais controlador.
O santo dogma da redemocratização tem um sentido pernicioso, visto por poucos observadores como malabarismo semântico, implantado pelos defensores da Nova Ordem Mundial. O objetivo da redemocratização é político. O objetivo de construir uma democracia tem características culturais, filosóficas, morais, educacionais, apoiadas no desenvolvimento econômico independente, livre das peias do estado controlador.
A Europa acaba de sacramentar o tratado de Lisboa. Os 27 estados da União Européia, passam a ser províncias, que indicam um representante ao Parlamento Europeu, um representante não eleito, mas escolhido pelos políticos “provinciais” no turno do poder. O super estado tem um super primeiro ministro, indicado, não eleito. E uma super ministra de relações exteriores que cuida também das políticas de segurança. Zero democracia participativa. O povo que integra as nações não apita sobre seu destino. O modelo é ditatorial.
Macaqueando a revolução política e econômica da Nova Ordem Mundial, a debilitada mente revolucionária dos americanos latinos, onde as gentes são bombardeadas pela propaganda para acreditar em partidos e políticos personalistas, tem sido desfigurada culturalmente. Já conta com o seu Parlatino, embrião da futura super união totalitária continental.
Melando mais o ambiente, os governantes (ex guerrilheiros e sócios do Foro de São Paulo na quase totalidade) ainda enfrentam outra proposta transnacional, a Alba do guerreiro armamentista Chávez, cujos métodos truculentos e corruptos têm submetido países como o Equador, Nicarágua e Bolívia, insinuando-se agora para o Uruguai.
Para o futuro, entre os blocos de países continentais seguindo este modelo, - europeus, asiáticos, norte americanos, latino americanos, africanos – viveremos num mundo bem delimitado, cada país uma província produtiva a serviço de uma estrutura transnacional, esta sim, com o poder de negociar e unir-se na forma de um super governo mundial.
Sem escolha, sem saída, sem alternativas para os que se identificam com uma nação pátria. Perdida a pátria, perdida a história, perdida a cultural, perdida a religião ancestral. A nova identidade de portugueses, franceses, italianos, etc. hoje está no passaporte da União Européia, com o patronímico “europeu”.
A gente da nação Brasil, com um índice de desenvolvimento humano (IDH) situado em 75, iludida na crença de um país alimentado por mentiras, tem 75% da malha rodoviária em precárias condições. Os governantes abandonaram os projetos ferroviários e hidroviários em benefício do petróleo. Também ocupa o 75º. lugar entre os mais corruptos do planeta. E o índice de homicídios é de 26, por cada 100 mortes. Em contraposição no Chile, registra-se 1.9, na Argentina 5.2, nos cenários de guerra na Palestina 4.0.
Em cenários diferentes na Europa e na Ásia, a iniciativa privada livre, contando com investimentos em educação e utilizando amplamente a tecnologia resultante da pesquisa científica, alcançou melhores índices de produtividade o que garantiu menores custos e melhores condições de vida às populações envolvidas. Nosso benefício veio da necessidade de competir com aqueles mercados. E de investimentos externos para explorar o trabalho e as matérias primas com baixo custo.
Os governantes interferem e neste ano de 2009 estamos pagando UM TRILHÃO E 100 BILHÕES de impostos! Pagando ao estado que nos obriga a pagar pelos serviços de saúde, pela educação, pelos pedágios que mantêm algumas rodovias, pela segurança com grades, muros e vigilância eletrônica, pela manutenção das ruas, da iluminação pública, pela gasolina dos carros de polícia, pela segurança privada...
Tudo amputando os benefícios da economia gerada pela iniciativa privada, em benefício do estado corrupto e corruptor, que cobra valores por serviços que não presta aos pagantes. Os nacionais, são empurrados para os currais da Nova Ordem Mundial. E até o momento temos sido incapazes, tanto quando os partidos, igrejas, associações, políticos, acadêmicos... de gerar uma alternativa diferente das guerras e da escravidão.
Ref.: Midia sem Mascara e Boletim do Instituto Federalista
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