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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

O trem-bala pode atropelar Dilma

Fonte: SUPERIOR TRIBUNAL ELEITORAL


ELIO GASPARI


A marquetagem e os interesses quase provocaram um desastre e ameaçam a fama de competência (Cavaleiro do Templo: fama de competência??? DILMA???) da ministra.

A MINISTRA Dilma Rousseff orgulha-se de ser a "Mãe do PAC" e do projeto de construção de um trem de alta velocidade ligando o Rio de Janeiro a São Paulo e Campinas. Se ela não tomar cuidado, o trem-balaserá um exemplo de sua descoordenação administrativa.

O
s transportecas insistem em dizer que o trem-bala rodará a tempo de servir às torcidas da Copa doMundo de 2014. Mentira. Esse prazo explodiu, mas o comissariado do Planalto ainda não achou a porta de saída para a chefona.

Dilma
e seus assessores sabem o tamanho do desastre que foi a primeira fase das negociações do trem. De 2004 a 2007, o projeto esteve nas mãos de burocratas incapazes e empresários simpáticos. Projetavam um trem que iria do Rio a São Paulo sem paradas (maluquice), não precisaria de investimentos públicos (mentira) e seria viabilizado por uma demanda de 32,6 milhões de passageiros/ano (fantasia). A obra custaria cerca de US$ 9 bilhões e estava mai$ ou meno$ combinado que ficaria com um con$órcioitaliano.

Em 2007, descobriu-se que não havia projeto de trem-bala, mas de CPI. O assunto foi entregue à racionalidade do BNDES e a linha foi projetada até Campinas com seis paradas no trecho Rio-São Paulo. Opreço foi para US$ 12 bilhões e hoje, numa conta pessimista, teme-se que chegue a US$ 20 bilhões. Ogoverno deverá ficar com até 70% do investimento e suspeita-se que acabará garantindo a demanda. A tarifa, que começou com uma estimativa empulhadora de R$ 100, está em R$ 246. Um sábio chegou a dizer que uma tarifa barata quebraria as empresas aéreas, como se coubesse à choldra financiar o trem e pagar bilhetes caros para preservar o mercado dos aerocratas ineptos.
Há a suspeita de que, por conta da demanda e do baixo custo de construção, a linha rentável não é a Rio-São Paulo, mas a que irá de São José dos Campos a São Paulo e Campinas. É mais fácil começar uma guerra civil do que botar a Viúva federal para pagar uma obra dessas.
Se a doutora Dilma tirar do trem-bala as cascas da pressa marqueteira e das pressões dos fornecedores de créditos, equipamentos e obras físicas, poderá administrar uma bonita obra. Se usar o trem para fazer propaganda, candidata-se ao título de "Viúva do PAC".

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".