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terça-feira, 24 de março de 2009

“Hora do Planeta”, voluntarismo ingênuo e poder global

MÍDIA A MAIS
por Gerson Faria em 23 de março de 2009

Veja o vídeo abaixo A GRANDE FARSA DO AQUECIMENTO GLOBAL e entendam o artigo, bem como uma das partes do projeto de dominação mundial (Globalização é um de seus nomes) que sufoca a inteligência, a verdade e a capacidade que temos de sermos seres humanos, por fim. 




Para os ecologistas, a criação humana é quase sempre maléfica (Foto: Luminato Festival)

A edição de 2009 do apagão voluntário, chamado pelos marketeiros ecológicos de “Hora do Planeta”, tem data marcada: 28 de março às 20:30. Trata-se de um “ato simbólico para sensibilizar e pressionar as autoridades sobre a necessidade de combater o aquecimento global”. A partir dessa hora, os participantes se submetem a apagar todas as luzes de suas residências por uma hora. Os organizadores têm nome e estão sob a pele do ursinho da WWF. Particularmente, irei alugar um daqueles imensos holofotes de indicação de eventos e utilizá-lo nesse dia, um dia de comemoração.

Esse tipo de manifestação é realmente tocante ao espírito do cidadão bem-pensante. Ora, dirão, “as autoridades se sentirão pressionadas com nossa demonstração de organização mundial e poder de mobilização que cedo ou tarde terão que ceder às nossas exigências de seres humanos que somos”. Mas será que é assim que o poder funciona?

Em todos os tempos, quem organiza pessoas em prol de algo é quem de fato detém o poder. A capacidade de fazer com que o mundo curve-se à idéia de que algo precisa ser mudado é que distingue quem tem poder dos que têm apenas belos ideais ou nem tanto. Os voluntários são os desconhecidos que fazem com que a operação se realize na ponta, meros agentes passivos, por mais irônico que soe. Somente mediante um giro mental os passivos sentirão que têm poder na equação. E esse giro mental é o produto de toda a propaganda do “faça sua parte”. Fazer parte é a chave para a felicidade do bom-moço. Já o que é a sua parte você não decide.

O ecologista-político-empresário das cavernas pede seu apoio: "Conto com você no dia 28!"

Por exemplo: a idéia de aquecimento global tem sido divulgada em escala mundial de modo a obrigar alguns países a se submeter a políticas restritivas ao desenvolvimento humano. Se aplicadas as diretrizes do protocolo de Kyoto (que já possui um sucessor), países como o Brasil e os Estados Unidos por exemplo, seriam obrigados a produzir alimentos e explorar uma parte ínfima de seus territórios. Todo o restante seria protegido e legislado pela ONU, as chamadas zonas “buffer”. A mesma ONU que tem criticado o aumento nos preços dos alimentos quer impedir que se produza alimentos mediante a sustentabilidade impossível.

Já outros países jamais serão submetidos ou, ainda que submetidos, é evidente que não cumprirão protocolos que os prejudiquem, como a China e a Rússia. Isso é política e não belos ideais de novas gerações neo-hippies. Os neo-hippies entram como a propaganda necessária, o ideal que nunca morre, os portadores da chama da revolução. Eles não estão nem na China nem na Rússia. Após as várias refutações da teoria do aquecimento global, seus próprios criadores acharam por bem amenizar o termo e legislar sobre as “mudanças climáticas”, termo geral, expansível ao infinito.

Sucesso total da manifestação, na visão dos ativistas

Um amigo, astutamente, me pergunta: “Tal apagão não poderia gerar uma catástrofe no sistema de distribuição de energia, dado que um balanço entre oferta e demanda deveria ser mantido?” Não sei se a resposta é sim ou não. Só sei que, se o movimento crescer e as prefeituras forem obrigadas pelos ativistas a apagarem as luzes das ruas e avenidas, a coisa ficará preta. 

Todos os ativistas e seus patrões apelam ao coração do cidadão, fazendo do ser humano um neném chorão, prestes a pedir a chupeta ou a papinha. Têm utilizado o chamado “soft power” a seu bel prazer, girando a humanidade de cabeça para baixo várias vezes ao ano. Apelam ao simbolismo tosco e infantilizante em todas as ocasiões.

Eis que dessa vez fica bastante claro o simbolismo do movimento ecologista. Escuridão remete a trevas, cavernas, estado basal, cessação de atividade criativa. Bem ao gosto daqueles que podem se dar ao luxo de nada fazer e ainda assim receber muito por isso.


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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".