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quarta-feira, 25 de março de 2009

Execuções aumentaram 90% no mundo em 2008, diz Anistia

BBC BRASIL
Atualizado em 24 de março, 2009

Chineses são sentenciados à morte em Wenzhou, na China

China foi responsável por 72% das execuções no ano passado, segundo a AI


Cerca de 2390 condenados à morte foram executados no mundo no ano passado, um aumento de 90% em relação a 2007, aponta relatório da organização não governamental Anistia Internacional, AI, divulgado nesta terça-feira.

O documento "Penas de Morte e Execuções em 2008", que é publicado anualmente, revela que a China sozinha executou mais prisioneiros do que todo o resto do mundo, sendo responsável por 72% das mortes ocorridas no ano passado.

O número de mais de 1718 prisioneiros mortos na China, no entanto, é uma estimativa independente, pois o Partido Comunista não divulga estatísticas sobre o assunto.

Dentre os seis países que mais utilizam a pena capital, apenas os Estados Unidos revela números.

As estimativas da Anistia para os outros países são construídas com base em informações coletadas junto à mídia local, grupos de direitos humanos e familiares de condenados.

Após a China, os países que mais executaram prisioneiros foram Irã (346), Arábia Saudita (102), Estados Unidos (37), Paquistão (36) e Iraque (34). Juntos, estes seis países são responsáveis por 93% de todas as execuções.

Progresso

De acordo com dados da AI, em 2006 cerca de 1591 execuções ocorreram no mundo todo, enquanto em 2007 esse número caiu para 1252 pessoas, subindo para 2390 no ano passado.

Apesar do aumento no número de execuções em 2008, a Anistia Internacional afirma que tendências apontam para um menor uso da pena de morte, pois das 59 nações que admitem a pena capital apenas 25 fizeram uso desse tipo de punição.

"A boa notícia é que execuções ocorrem em um pequeno número de países, o que mostra que estamos caminhando em direção a um mundo livre da pena de morte", disse Irene Khan, secretária geral da organização.

O relatório também sugere que nos Estados Unidos somente Estados conservadores do sul, como o Texas, ainda fazem uso extensivo desse tipo de punição.

O Texas foi responsável por metade de todas as execuções (18 de 37) ocorridas nos Estados Unidos em 2008 e já executou outros 12 condenados somente em 2009, informou a AI.

O relatório ainda destacou que Belarus é o único país da Europa e entre as ex-repúblicas soviéticas que ainda conduz execuções de pena de morte e que, apesar de não haver números oficiais, cerca de 400 prisioneiros foram mortos no país desde 1991.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".