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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Ninguém sabe, artigo de José Carlos de Azevedo

CIÊNCIA HOJE
25 de Fevereiro de 2009

“Aos cultores dessa ciência climática vudu restou fazer ameaças, frases feitas e reuniões estridentes para salvarem a Terra” 

José Carlos de Almeida Azevedo é doutor em física pelo MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts, EUA), e foi reitor da UnB (Universidade de Brasília). 

Artigo publicado na “Folha de SP”:

Em janeiro de 2008 nevou em Bagdá e isso não ocorreu em todo o século 20; no mesmo ano e no atual, nevou na Síria, na Turquia, na Grécia e em grande parte da Ásia.

Na Europa e nos EUA o inverno é inclemente e nevou nos desertos de Mojave e de Las Vegas. Nada disso foi previsto pelos xamãs e videntes do IPCC, que, há 20 anos, fazem "projeções climáticas" para 20 ou mais anos depois. Mas o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) previu as enchentes de Santa Catarina com acerto e uma semana de antecedência. A frase é de Mark Twain: "Clima é o que esperamos; tempo, é o que recebemos".

Há hoje apenas uma prova do "aquecimento antropogênico": os computadores do IPCC e adeptos. É certo que a quantidade de CO2 no ar cresce muito tempo depois de a temperatura aumentar. Satélites e sondas meteorológicos também comprovam que, nos últimos 13 anos, a temperatura ficou estável nos dez primeiros e caiu nos três últimos.

O clima na Terra muda há bilhões de anos e a temperatura sobe há uns 20 mil, desde o fim da Era Glacial, quando uma enorme parte do hemisfério Norte esteve sob uma camada de gelo com mais de um quilômetro de espessura e o nível dos oceanos era uns 150 metros inferior ao atual.

Se não existe a teoria do clima, que modelos climáticos os videntes do IPCC processam nos seus supercomputadores? Um estudo de Koutsoyianis e outros autores, de 2008, confirma que "o desempenho dos modelos é fraco; em escala de 30 anos (...) as projeções não são confiáveis e o argumento comum de que o seu desempenho é melhor em larga escala não tem fundamento".

Em 2007, K.Trenberth, meteorologista do IPCC, disse que "não há previsões climáticas feitas pelo IPCC. E nunca houve". Mas os xamãs dizem que há "consenso científico" sobre a influência do CO2 no clima, o que fez R. Lindsay, do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts, EUA), dizer: "Chegaram ao consenso antes de a pesquisa ter começado".

O que significam então os fatos mencionados no primeiro parágrafo? Só os pobres em espírito sabem. É ainda impossível provar se a Terra aquece ou esfria ou se começou a nova Era Glacial anunciada nos anos 1970 por atuais videntes do IPCC.

O clima depende de fatores físicos, químicos, geológicos, biológicos, oceânicos, glaciais, astronômicos e astrofísicos, mas eles garantem que o CO2 é o responsável e citam sempre dois estudos do século 19, de Fourier e Arrhenius, ambos sem validade científica atual e com muitos erros, mas por eles reverenciados com enternecido fervor religioso.

O artigo de Fourier é uma exposição literária, sem uma só equação e com muitos erros conceituais, apesar de não ter sido assim àquela época. Arrhenius errou ao calcular a temperatura da Terra se não existisse o CO2 no ar e ao atribuir as eras glaciais à diminuição desse gás; prático, disse que a sua teoria só poderia ser contestada se provassem que a retirada do CO2 não esfriaria a Terra e assim deu o mote para o "sumo sacerdote do aquecimento", o norte-americano Al Gore: "A ciência está feita". Quem quiser que prove o contrário.

O IPCC desconhece o que fez o físico meteorologista C.T.R. Wilson, inventor da "cloud chamber" -câmara de nuvens-, com a qual pretendia reproduzi-las em laboratório; ganhou o Nobel de Física de 1927 porque a câmara possibilitou comprovar muitas previsões das teorias da relatividade e quanta. Wilson é o precursor dos importantes estudos sobre o clima no Instituto de Pesquisas Espaciais da Dinamarca e no Cern.

Às mudanças drásticas no clima ocorridas nos últimos 10 mil anos são atribuídos os colapsos das civilizações acadiana (Mesopotâmia, 2200 a.C); maia (Mesoamérica, há 1.200 anos); moche (Peru, há 1.500 anos); e tiwanaku (Bolívia/Peru, há mil anos).

Tudo isso ocorreu sem um grama do CO2 "antropogênico" no ar. Nem a devastação de cerca de 400 mil quilômetros quadrados nas pradarias dos EUA e do Canadá ("dust bowl", 1930 a 1936) é fruto desse gás, pois foi causada pela seca e o mau uso da terra.

Aos cultores dessa ciência climática vudu, sem teoria nem comprovação experimental, restou fazer ameaças, frases feitas e reuniões estridentes no Rio, em Bali e em Poznam para salvarem a Terra. E ungir mais um sumo pontífice, o barão Stern of Brentwood, que, na Oxonia Lectures de 2006, fez a cândida confissão: "Em agosto ou julho do ano passado, eu tinha uma ideia sobre o efeito estufa, mas não estava seguro".

Meses depois, sacramentado como sábio pelo governo inglês para elaborar o relatório Stern, um cartapácio de 700 páginas, quer fortalecer o ecoterrorismo. O barão veio a esta Terra dos papagaios e causou enorme sensação, apesar da sua sabença oca. 

(Folha de SP, 25/2) 

Um comentário:

Missao disse...

ALERTA: CUIDADO com os Oportunistas & Aproveitadores

É preciso REDOBRAR os CUIDADOS – neste momento que se noticiam Fraudes & Falsidade sobre o Aquecimento Global estão surgindo muitos aproveitadores / oportunistas. Indivíduos Não-ÉTICOS que permaneceram CALADOS e agora começam apresentar manifestações para ver se conseguem abrir Espaços Perigosos para ampliar seus LUCROS a Qualquer CUSTO.

O Aquecimento Global é um LADO da Moeda que pode ser uma Fraude & Falsidade como afirma o PESQUISADOR – existe a Outra Face da Moeda que são os ERROS da HUMANIDADE e que continuam comprometendo o Meio Ambiente & Biodiversidade do Planeta Terra que pode levar a HUMANIDADE a caminhar para a sua Própria EXTINÇÃO.

O Meio Ambiente & Biodiversidade sempre precisou e continuará precisando do ZELO da HUMANIDADE, pois o Efeito DOMINÓ que já expus na internet, em várias oportunidades, ELE sempre será DEVASTADOR.

A AMAZÔNIA pode / deve ser Melhor Ocupada – continua correndo o risco de se tornar numa Extensa SAVANA, com perda muito alto da sua Biodiversidade.

Precisamos reverter as situações das Áreas Mortas dos Mares & Oceanos – os Mares & Oceanos não podem continuar sendo o “LIXÃO” da POLUIÇÃO da HUMANIDADE.

Nota: Leia Quero minha visão de volta ( – VOCÊ pode estar precisando Excelente AJUDA apresentada pelo autor.


Um Abraço Fraterno a VOCÊ & Membro / Colaborador (ou pretendente),


MISSAO TANIZAKI
Fiscal Federal Agropecuário
Bacharel em Química
missao.tanizaki@agricultura.gov.br (Com Problemas)
missao.tanizaki@gmail.com (NOVO)
Equipe BR do AGUAPÉ
TUDO POR UM BRASIL & MUNDO MELHOR

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".