Para evitar vaias, Lula usa discrição
Para ler na fonte (Estadão):
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090223/not_imp328645,0.php
Ele não foi anunciado no Sambódromo.
O presidente Lula e a primeira-dama, Marisa Letícia, assistiram na noite de ontem ao primeiro dia de desfiles das escolas de samba do Rio. Para evitar as vaias, como ocorreu na abertura dos Jogos Pan-americanos, em 2007, Lula chegou de forma discreta ao Sambódromo. O nome dele não foi anunciado pelo locutor oficial do desfile.
A assessoria do presidente também teve o cuidado de esperar que a Império Serrano, primeira escola a desfilar, já estivesse na avenida e sob aplausos do público.
Com chapéu panamá e roupa clara, Lula ficou em uma janela do camarote do governador Sérgio Cabral, sempre ao lado de Marisa, que vestia uma blusa azul e branco, nas cores da Beija-Flor, escola que tem a simpatia do casal. Às 23h30, Marisa desceu para a pista.
Diferentemente do ano passado, o camarote tinha poucos convidados e foi dividido em duas partes. Na área onde estava o presidente tiveram acesso, além do governador e da mulher, o jornalista Sérgio Cabral, pai, Zeca do PT, parentes de Lula e o vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pesão. Na outra ala, uma espécie de segunda classe, estavam a ex-governadora do Rio Benedita da Silva, o governador do Paraná, Roberto Requião, e a empresária Lili Marinho. Lula e Marisa chegaram às 21h30.
Assessores temiam que a imagem de Lula fosse associada aos dirigentes da Beija-Flor. O patrono da escola, Anísio Abrahão David, foi preso quatro vezes pela PF - a última no ano passado. Nas conversas com os auxiliares, porém, Lula avaliou que a presença no Rio não tinha riscos diante das últimas pesquisas de opinião que mostram aumento de sua popularidade.
Lula decidiu assistir ao desfile a convite do puxador Neguinho da Beija-Flor. Ele chegou a ser convidado a participar do casamento do sambista, no Sambódromo, mas até a meia-noite não estava acertado se ele participaria.
Um comentário:
Meu irmão, tem outro prêmio para você lá no Clausewitz. Abração
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