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sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

City de Londres monta esquema de “laranjas” para adquirir o controle da Bovespa e da BM&F

Edição de Quinta-feira, 25 de outubro de 2007 do blog ALERTA TOTAL
Por Jorge Serrão

Os juros não vão baixar tão cedo no Brasil. O volume médio diário de negócios na Bovespa passará dos atuais R$ 4 bilhões e 500 milhões de reais para R$ 9 bilhões, em 2010. O número de empresas listadas chegará a mil no mesmo ano. Hoje, é de 434. Eis os bons motivos por que a Oligarquia Financeira Transnacional - que controla a economia mundial a partir da City de Londres - entrou de cabeça na operação de abertura de capital da Bolsa de Valores de São Paulo. Até ontem, já foram vendidos 40% do capital da Bovespa, que teve lucro líquido de R$ 243,7 milhões no primeiro semestre deste ano.

O olho gordo da City londrina é a Bolsa de Mercadorias & Futuros. A BM&F foi redesenhada e preparada para abertura de capital pelo banco inglês Rothschild. Na terça-feira, um grupo norte-americano, o CME Group, adquiriu 10% de participação BM&F Brasil por R$ 1 bilhão e 300 milhões. No primeiro semestre, a BM&F teve lucro líquido de R$ 134,4 milhões. No primeiro semestre, os contratos negociados na BM&F cresceram 66%. A procura por proteção (hedge) e negócios com commodities são o mapa da mina do capitalismo atual.

A tendência é que a bolsa brasileira seja abocanhada por uma “laranja” da City de Londres: A chamada Bolsa Interatlântica é uma unificação do mercado que está em marcha no processo de globalização. Ela foi o resultado da fusão entre a bolsa de valores de Nova York e a operadora de bolsas européia Euronext. A nova empresa, avaliada em mais de US$ 20 bilhões, já é dona de bolsas de valores em seis países. A Bovespa e a BM& F são os próximos alvos.

A operação com as bolsas brasileiras indica que os juros no Brasil dificilmente vão baixar. O de US$ 20 bilhões Comitê de Política Monetária do Banco Central continuará com sua política de manter a taxa Selic em patamares elevados, para atrair ”investidores” que adoram investir aqui. Afinal, graças ao governo Lula, os estrangeiros que aqui especulam e ganham muito dinheiro não pagam CPMF, nem IOF e muito menos imposto de renda.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".