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segunda-feira, 21 de maio de 2012

COMISSÃO DA VERDADE: Marighella arrancou a perna dele! Indenização: R$ 500 por mês. Chefão terrorista foi homenageado pela Comissão da Anistia; terrorista que largou a bomba no local recebe o triplo! Rosa Maria, Paulo Sérgio Pinheiro e Maria Rita Kehl aplaudem?

 

REINALDO AZEVEDO

21/05/2012 às 6:39

 

Seja para tratar de CPI, seja para tratar da história do Brasil, as esquerdas, em associação com o JEG e a BESTA, escrevem mentiras deliberadas para enganar trouxas. Não é que elas ignorem os fatos. Ao contrário: porque os conhecem muito bem e porque sabem que são incômodos, preferem a farsa. O coro dos idiotas satisfaz plenamente as suas ambições.

A dita “Comissão da Verdade” está instalada. Contra a letra explícita da lei que a criou, Rosa Maria Cardoso da Cunha, ex-advogada da presidente Dilma, acena com a revisão da Lei da Anistia e diz que os crimes da esquerda não serão nem devem ser investigados, com o que concordam Paulo Sérgio Pinheiro e Maria Rita Kehl, que também integram o grupo. Na história perturbada dos três, não existe um homem como Orlando Lovechio, cuja história narrei aqui no dia 5 de dezembro do ano passado.

No dia 19 de março de 1968, o jovem Orlando, com 22 anos, estacionou seu carro na garagem do Conjunto Nacional, na avenida Paulista, em São Paulo, onde ficava o consulado americano. Viu um pedaço de cano, de onde saía uma fumacinha. Teve uma ideia generosa: avisar um dos seguranças; vai que fosse um reator com defeito… É a última coisa de que ele se lembra. Era uma bomba. A explosão o deixou inconsciente. Dias depois, teve parte de uma das pernas amputada.

Era o primeiro atentado terrorista da Ação Libertadora Nacional (ALN), organização chefiada pelo “patriota” Carlos Marighella. ATENÇÃO! O AI-5, QUE SERVIU DE PRETEXTO PARA AÇÕES VIOLENTAS, SÓ SERIA DECRETADO EM DEZEMBRO DAQUELE ANO. Ele se preparava para ser piloto. Marighella não deixou porque, afinal, queria mudar o mundo, não é? A Comissão de Anistia já fez uma homenagem ao líder terrorista e decidiu indenizar a sua família.

E Lovecchio? Conseguiu uma pensão, atenção!, de R$ 500 por mês!!! Foi o que a Comissão de Anistia achou justo por sua perna. É que a comissão, sabem?, não previa benefícios para as vítimas dos esquerdistas! As regras só protegem as “vítimas” do regime militar. Já Diógenes Carvalho de Oliveira, um dos que deixaram a bomba no local, recebe, por decisão da mesma comissão, três vezes mais. E isso não é piada.

Luiz Inácio Lula da Silva, que ficou preso 40 dias no começo dos anos 1980, sem que ninguém lhe tenha encostado um dedo, recebe quase R$ 7 mil por mês! Ziraldo e Jaguar, fundadores do jornal “O Pasquim”, foram beneficiados com pagamento retroativo de mais de R$ 1 milhão cada um e uma indenização mensal de R$ 4.375 (em valores de 2010). Sinto vergonha até de escrever isso! Como foi que nós permitimos que isso acontecesse?

O jovem Lovecchio não era de direita. O jovem Lovecchio não era de esquerda. Era só um brasileiro, com futuro, que estava no lugar errado, na hora errada. Como escreveu um leitor deste blog, a culpa deve ter sido do regime militar, né?, que obrigava a ALN a explodir bombas, tadinha! Marighella é aquele senhor que fez o tal “Minimanual da Guerrilha Urbana”, em que ensinava, de modo meticuloso, como e por que matar inocentes.

O Filme
O corajoso cineasta Daniel Moreno, hoje com 36 anos, fez um filme a respeito, intitulado “Reparação”. Abaixo, segue um trailer. Fica fácil saber quem é Lovecchio. Falam, entre outros, o professor Marco Antonio Villa, do Departamento de História da Universidade de São Carlos (o que afirma que tanto a esquerda como a direita eram golpistas), e o sociólogo Demétrio Magnoli, o que lembra que uma significativa parte da esquerda “ainda não aprendeu que Stálin era Stálin”.

Esses são apenas fatos.
É mais uma contribuição à Comissão da Verdade!
É mais um alerta contra o photoshop da história!

Vejam trecho do filme. Volto em seguida.

Voltei
Assim que Maria Rosa Cardoso da Cunha, Paulo Sérgio Pinheiro e Maria Rita Kehl tornarem públicos seus e-mails de trabalho, a gente pergunta o que eles têm a dizer a Orlando. Como ele, são mais de 120 pessoas assassinadas pelas esquerdas. As indenizações e pensões já passam a casa dos R$ 5 bilhões — é isso mesmo! Não errei na conta, não!

Para encerrar este post — ainda escreverei outro nesta segunda falando sobre o filme “Reparação”. É mentira que todos os esquerdistas responsáveis por atentados terroristas tenham sido punidos de uma maneira ou de outra.

Será que eles suportam mesmo a verdade?

Texto publicado originalmente às 5h07 de hoje

Por Reinaldo Azevedo

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".