BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Segunda-feira, Maio 21, 2012
João Vaccari Neto, agora na Itaipu.
Um dia após ser reconduzido a diretor da usina de Itaipu, o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, foi citado pela Justiça como responsável por uma dívida de R$ 128 mil.
A dívida é resultado de processo movido por um ex-cooperado da Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo), que afirma ter pago por um imóvel que não foi entregue pela entidade. Além do petista, outras duas pessoas respondem pelo valor a ser devolvido.
Na sexta, o Diário de Justiça paulista informou que Vaccari não foi localizado pelo oficial de Justiça. Um dia antes, o Diário Oficial da União havia publicado sua recondução ao cargo em Itaipu.
De acordo com a Justiça, a cooperativa, mesmo devedora, "encerrou irregularmente as suas atividades e não deixou bens suficientes" para honrar suas dívidas.
Por esse motivo, o juiz da 1ª Vara Cível de São Paulo determinou que Vaccari e outros dois ex-dirigentes respondam pessoalmente.
No âmbito criminal, o tesoureiro é acusado pelo Ministério Público de desviar recursos da entidade. A Folha deixou recado ontem para o advogado do tesoureiro, mas não obteve retorno. Da Folha de S. Paulo desta seguna-feira
REDE DE ESCÂNDALOS
A rede de escândalos do site da revista Veja, que faz um inventário explicando todos os escândalos que tem abalado a Nação brasileira, ou pelo menos àquele diminuto extrato dos cidadãos decentes, informa o seguinte sobre o petista João Vaccari Neto e seu envolvimento no escândalo da Bancoop:
Envolvimento
O tesoureiro do PT presidiu a Bancoop entre 2004 e 2010. Durante sua gestão, a cooperativa virou um pesadelo para milhares de associados. Segundo a denúncia do Ministério Público, em vez de aplicar o dinheiro para erguer apartamentos, a Bancoop de Vaccari desviava recursos para contas bancárias de seus diretores e para abastecer o caixa 2 de campanhas do PT, incluindo a que levou Lula à Presidência. O ex-presidente da Bancoop também é suspeito de cobrar propina para financiar o mensalão no tempo em que exerceu a função de administrador informal da relação entre o PT e os fundos de pensão das empresas estatais, bancos e corretoras, embora tenha ficado de fora do processo que corre no Supremo Tribunal Federal.
O que aconteceu
Em outubro de 2010, a Justiça aceitou a denúncia do MP contra João Vaccari Neto e outras cinco pessoas por desvio de recursos da Bancoop. Vaccari é réu por estelionato, formação de quadrilha, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Em agosto de 2011, o Superior Tribunal de Justiça confirmou a quebra de seu sigilo bancário, dando ao MP acesso à sua movimentação nos últimos dez anos. Vaccari se diz vítima de perseguição por parte de promotores e continua à frente das finanças do PT. Em março de 2012, por unanimidade, a 10.ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Estado decretou a desconsideração da personalidade jurídica da Bancoop. A decisão não cita nominalmente Vaccari ou o deputado federal Berzoini, mas abre caminho para que os petistas tenham de assumir o desembolso se a Bancoop não honrar os pagamentos
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