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sexta-feira, 2 de março de 2012

EUA Dizem Para América do Sul Calar Sobre A Legalização das Drogas

 

PLANETA PRISÃO

Por Scott Morgan, 28 de Fevereiro de 2012, 09:58

A secretária da Segurança Interna, Janet Napolitano tem uma mensagem para todos os que pensam que a guerra às drogas é ruim: você está errado, ela é incrível.

(Reuters) – A secretária da Segurança Interna, Janet Napolitano, defendeu a estratégia de Washington de guerra às drogas na Segunda-Feira, apesar dosapelos de alguns líderes latino-americanos para considerar a descriminalização dos narcóticos.

Eu não concordo com a premissa de que a guerra às drogas é um fracasso ”, disse Napolitano. “ É um esforço permanente para proteger nossa gente de tornar-se viciada em drogas perigosas ”. [ Reuters ]

Ok, mas o que essas duas frases tem a ver uma com a outra? Sim, nós sabemos que a guerra às drogas é “ um esforço permanente para proteger nossa gente de tornar-se viciada em drogas perigosas [e maconha], ” mas eu não entendo o que isso tem a ver com ser ou não um fracasso. Isto é como dizer: “ Eu não concordo com a premissa de que o amianto é tóxico. Ele é um material usado para isolar edifícios. ”

Então, em um sentido metafórico, você poderia dizer que a política de drogas americana é feita de amianto, e Janet Napolitano recebeu a divertida tarefa de convencer um punhado de frustrados líderes estrangeiros de que a doença e a morte que os rodeia atualmente foram causadas por algo diferente daquilo que está evidentemente causando isso.

É uma situação ridícula aceitar alguns argumentos realmente ridículos, como Napolitano absurdamente compar o chefão mexicano das drogas Joaquin “ Shorty ” Guzman a Osama Bin Laden:

Levamos 10 anos para encontrar (o chefe da Al Qaeda) Osama bin Laden e nós o encontramos, e vocês sabem o que aconteceu lá, ” disse Napolitano.

Sim, mas o fato de que esses barões da droga são tão escorregadios como Osama f#$king Bin Laden não deveria inspirar confiança. Falando sério, eu nem mesmo sei qual o suposto argumento dela, porque deve ser muito mais do que óbvio para os líderes latino-americanos de que nós não temos equipes SEAL suficientes para rastrear e matar cada aspirante a chefe do tráfico por todo o globo. Seus serviços, ao contrário de Bin Laden, são verdadeiramente populares com grande parte do público americano.

Apelos pela legalização na América Latina vão ficar mais fortesquanto mais tempo essa idiotice continuar, e não deve surpreender ninguém que os últimos esforços do governo dos EUA para esconder isso são absolutamente previsíveis e desprovido de conteúdo, como sempre.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".