19 de agosto de 2010 • 16h42 • atualizado às 17h29
Cavaleiro: leiam com muita atenção as partes em negrito. É o PT impedindo que o PTistas em tese não-alinhados completamente com o projeto do PT (leia-se FORO DE SÃO PAULO) fale contra o crime e, PRINCIPALMENTE, CONTRA O RENTOSO "TRABALHO' DO PESSOAL DAS FARC. O paraíso para o crime organizado é a esquerdopatia no poder. Alguém tem ainda alguma dúvida? Se sim, a última parte em negrito resolve o problema. O chefe do PT de lá diz que as instâncias do PT é não tocar no crime organizado nem no crack.
O delegado aposentado da Polícia Federal (PF) em Alagoas José Pinto de Luna, candidato do PT a deputado federal, entra com uma representação, na próxima sexta-feira (20), no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) contra o seu partido. Ele diz que não pode mostrar no horário gratuito no rádio e televisão sua atuação como superintendente da PF no Estado, prendendo deputados estaduais acusados de liderar uma quadrilha que desviou R$ 300 milhões da folha de pagamento da Assembleia Legislativa, além de parlamentares acusados em assassinatos.
"Gravamos quatro programas, para economizar tempo, e que deveriam sair pela ordem. No primeiro, eu apresentava meu nome, falava da minha atuação e falava dos deputados estaduais e sua relação com o crime organizado; no segundo, eu falava do crack e o crime organizado em Alagoas; no terceiro programa, mostraria que o crime organizado não deixa Alagoas crescer. E no quarto, sobre inclusão social. Pegaram este último e colocaram no ar", disse o candidato.
"Não quero que seja este programa até o final da eleição. Por isso, entro amanhã com uma ação no TRE contra o PT", disse. "Existe uma tentativa de impedir a minha candidatura, tanto dentro do PT como na coligação. Nunca fui censurado na minha vida. Isso eu não aceito", contou.
O presidente estadual do PT, Joaquim Brito, negou a censura e acusou Luna de usar a imprensa para se promover. "O delegado é xerife na Polícia Federal e não no partido. Ele tem de obedecer às instâncias do PT", disse.
Luna era candidato ao Senado, mas foi impedido pela Executiva nacional do PT, que determinou ao partido, em Alagoas, dar prioridade à reeleição do líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros. O delegado foi vetado como vice na coligação ao Governo do Estado, formada pelo PT e PDT. Por isso, como última alternativa, saiu a deputado federal.
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