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terça-feira, 17 de agosto de 2010

Assassinatos no RJ são mais do que o dobro de mortes de civis no Afeganistão em 2010

BOL NOTÍCIAS
11/08/2010 - 07h05 | do UOL Notícias

Cavaleiro: olhem que beleza. E todo mundo fica indignado com os EEUU que vai lá matar as pessoas, né? Vai lá roubar os tesouros dos outros países. Percebam, 1/3 destas mortes abaixo foram causadas por bombardeios. Então, a estes que reclamam muito dos americanos, ingleses, franceses, judeus, alemães, etc., digo: falem mal ANTES de nós mesmos. Aqui não tem bombardeio. Não tem tanque de guerra. Não tem homem-bomba. Mesmo assim, matamos mais. O trânsito mata mais. E ninguém fica abismado.


Goran Tomasevic/Reuters
Número de mortes no Afeganistão perde para assassinatos em SP e no Rio em 2010
Talita Boros*
Do UOL Notícias
Em São Paulo
O número de assassinatos no Rio de Janeiro no primeiro semestre deste ano é mais do que o dobro das mortes civis no conflito do Afeganistão durante o mesmo período, segundo dados do ISP (Instituto de Segurança Pública, do Rio).
O conflito no Afeganistão deixou 1.271 mortos nos primeiros seis meses do ano, enquanto o RJ registrou 2.556 assassinatos. Se comparado com São Paulo, os números também assustam: os homicídios no Estado paulista somam 2.412, índice 89% maior que no conflito na Ásia central.
As estatísticas da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo apontam também que o trânsito matou 2.249 pessoas no primeiro semestre deste ano, o que corresponde a 76% a mais em relação aos mortos civis no Afeganistão. No Rio de Janeiro, acidentes de trânsito mataram 1.154 pessoas no mesmo período, segundo o ISP.

Assassinatos - 1° sem de 2010

Afeganistão1.271
São Paulo2.412
Rio de Janeiro2.556
Os dados do Afeganistão foram divulgados nesta terça-feira (10) pela missão da ONU (Organização das Nações Unidas) no país. De acordo com o documento, o Taleban e outros insurgentes, qualificados como "elementos antigovernamentais", foram responsáveis por 75% das mortes e feridos no país.
Do total de civis mortos neste primeiro semestre, 1.013 eram afegãos e 258 estrangeiros. Segundo o documento, houve um aumento de 31% em relação ao primeiro semestre de 2009.
Perdas
A guerra contra os talebans afegãos, que já supera em duração à do Vietnã, atingiu o pico de baixas de soldados estrangeiros em junho desse ano, quando 102 morreram (no total, as forças internacionais perderam 1.979 homens). Para os EUA, o mês mais sangrento foi julho, com 66 mortes de militares.
A Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf) emite cada vez mais comunicados sobre mortes de soldados e menos a respeito de avanços no terreno, embora o objetivo dos Estados Unidos seja iniciar a retirada das tropas em julho de 2011.
Os ataques aéreos da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), durante muito tempo questionados pela ONU e pelo governo afegão, foram responsáveis por um terço das mortes de civis ocasionadas pelas forças internacionais. Desde que o general McChrystal --então chefe das forças americanas e internacionais-- ordenou a diminuição desses ataques em 2009, os rebeldes se converteram nos principais responsáveis pelas mortes de civis.
O general David Petraeus, novo comandante das forças internacionais, ditou em 1º de agosto novas diretrizes para proteger os civis e manteve a decisão de seu antecessor de limitar os ataques aéreos.
A ONU divulgou relatórios anuais entre 2007 e 2009, que apontavam um número de 6.053 civis mortos nesses três anos, 2.053 deles em ações das tropas internacionais e afegãs. Nenhum cálculo recolhe o número de soldados afegãos mortos nesta fase da guerra.
*Com agências internacionais

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".