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terça-feira, 17 de agosto de 2010

A IMPORTÂNCIA DE PEÑA ESCLUSA PARA A DEMOCRACIA HEMISFÉRICA

HEITOR DE PAOLA



Alejandro Peña Esclusa e seu grande trabalho pela democracia hemisférica

Gustavo Coronel


Atualmente na prisão por ordens do déspota venezuelano, Hugo Chávez, Alejandro Peña Esclusa tem sido desde vários anos um dos mais efetivos campeões da democracia latino-americana. Embora se oponha firmemente a Hugo Chávez, sua estratégia não se limitou a opor-se a ele na Venezuela senão que estendeu-se a toda a região latino-americana, que é o verdadeiro campo de batalha entre a democracia e o despotismo.

Na região, Peña Esclusa dedicou-se a combater as grosseiras tentativas intervencionistas de Hugo Chávez e suas pródigas doações de dinheiro a líderes corruptos. Para combater Chávez, Peña Esclusa foi tecendo alianças com grupos democráticos em cada país, até o ponto de ter uma rede de organizações filiadas a seu movimento que já ultrapassa cento e cinqüenta. Essas organizações estão em todos os países da América: na Bolívia, Colômbia, Argentina, Honduras, Brasil, em todos os lugares onde a batalha entre o despotismo chavista e a democracia é particularmente intensa.

A estratégia regional de Peña Esclusa o converteu no líder da oposição venezuelana melhor conhecido em toda a região. Seus livros sobre o Foro de São Paulo desmascararam os pseudo-líderes democráticos do hemisfério, expondo sua hipocrisia, em especial a Lula da Silva.

Certamente, era questão de tempo para que o regime chavista pusesse em marcha sua ação repressiva contra Peña Esclusa. Já estava lhe causando muito dano com suas prédicas sistemáticas e muito bem pensadas. Nos diversos países do hemisfério, Peña Esclusa já era recebido como um legítimo campeão da democracia e apreciado pela opinião pública. Tal foi o caso de Honduras, onde foi recebido pelo presidente Micheletti, na meia-lua da Bolívia onde é visto como um grande aliado, na Argentina, onde as forças anti-Kirchner o receberam com agrado, em El Salvador, onde se opôs na imprensa e TV à intromissão chavista, e influiu nos resultados finais do processo eleitoral, o qual representou uma amarga derrota para os extremistas financiados por Chávez.

Um bom dia, há algumas semanas, a residência de Peña Esclusa e de sua família, esposa e filhas pequenas, foi invadida pelos malandros da polícia chavista. Entraram à força, plantaram explosivos nos locais onde, presumivelmente, as meninas os utilizariam para fazer bombas e levaram Peña Esclusa preso. Desde então está detido, com restrição severa de sua capacidade para se defender. Na Venezuela do déspota os direitos humanos da oposição não existem.

A detenção de Peña Esclusa é muito mais daninha para Chávez do que para Peña Esclusa. Embora uma detenção seja sempre traumática, sua figura se viu agigantada por seu encarceramento, enquanto que a figura do palhaço repressivo viu-se ainda mais apequenada e desprezada pelos democratas latino-americanos.

Pedimos a liberdade imediata de Alejandro Peña Esclusa. Fora o déspota venezuelano do poder!


Tradução: Graça Salgueiro

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".