Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Revolução Silenciosa

MÍDIA SEM MÁSCARA

É bastante claro hoje que, assim como os negros e os índios, os gays são apenas massa de manobra de um movimento muito maior, que deseja destruir completamente todas as instituições.
Enquanto nos EUA o Congresso americano aprovava um pacotão de controle governamental do sistema financeiro (não tenho idéia do que contenha a lei de 2.300 páginas, mas boa coisa não pode ser), na Venezuela o intelectual Alejandro Peña Esclusa era preso sob a espúria acusação de "terrorismo", e, na Argentina, graças a uma guerrinha particular dos Kirchner com a Igreja Católica, acabava de sair uma lei liberando o "casamento gay".
É o progressismo mundial festejando e mostrando toda a sua onipotência.
Enquanto preparo um post sobre Esclusa, voltemos à questão do casamento gay. Aqui nos EUA, há poucos dias, um professor de Teologia foi demitido por descrever aos alunos em um e-mail os ensinamentos da Igreja Católica e explicar por que esta é contrária ao homossexualismo. Um dos alunos achou que era discriminação, e reclamou. Obteve a demissão sumária do professor.

Há dois problemas graves neste caso. Um, o fato de que hoje nem seja mais necessário criticar diretamente os homossexuais para ter problemas. Basta simplesmente observar que existem pessoas que criticam os homossexuais, ou que existem críticas propícias ao homossexualismo como modo de vida, para se ferrar. O outro problema é a desvirtuação do sistema de ensino, no qual o aluno parece ter mais capacidade de saber o que é justo e certo do que o professor. Se um aluno não gosta ou não concorda com o que é ensinado, demite-se o professor. Ora, era um professor de Teologia católica, queriam que ensinasse o quê?

A mídia também é seletiva sobre os casos que resolve noticiar, por motivos politicamente corretos. Recentemente, um casal de homossexuais assassinos terminou em liberdade, por falta de provas. No entanto, as evidências circunstanciais parecem indicar que sejam mesmo os culpados. Que outra pessoa poderia ser? É um caso que rivaliza com o do O. J. Simpson. No entanto, poucos debateram sobre o assunto. Também sobre este alegre professor universitário pouco se falou na mídia, muito embora seja um caso estarrecedor. Um gay que, com seu parceiro, adotava bebês negros ("racista"!) para abusar deles e ainda vender os serviços da criança via Internet. Foi pego literalmente com as calças na mão, tentando "vender" um negrinho de cinco anos.

Está certo, um caso aberrante não pode ser tomado como exemplo geral. Ou então também pensaríamos que todos os heterossexuais são malucos que transam com os próprios filhos adolescentes, como esta curiosa moça aqui.

Já disse várias vezes que nada me importa o que os gays façam entre quatro paredes, porém eles tampouco têm o direito de controlar o discurso do restante da população nem forçar todos a gostarem de homossexualismo. (E também sou contrário as Paradas de Orgulho Gay realizadas com dinheiro público. Como disse um político americano meio caipira, "se eles estão tão orgulhosos assim, por que não pagam do próprio bolso?")

Porém, não nos exaltemos na homofobia. Cidadãos homossexuais colaboraram muito com as ciências e as artes, e sempre foram e serão parte da sociedade. O movimento gay é uma outra coisa. É bastante claro hoje que, assim como os negros e os índios, os gays são apenas massa de manobra de um movimento muito maior, que deseja destruir completamente todas as instituições e não descansará até consegui-lo. Afinal, será que os gays querem mesmo casar? A lei de "casamento gay" espanhola foi instituída em 2003. Simpatizantes da lei previram que ocorreriam então centenas de milhares de casamentos entre pessoas do mesmo sexo. O resultado foi bem mais modesto: 8 mil casamentos gays em 5 anos, ou apenas 2% de todos os casamentos realizados no período. Curioso.

Em Uganda, é o outro extremo. Não só não há "casamento gay", como o homossexualismo pode mesmo ser punido com prisão. O vídeo de um pastor ugandês criticando de forma bastante gráfica os atos homossexuais está fazendo sucesso na rede. Como gozação, entenda-se. O vídeo é realmente hilário, mas talvez deva ser levado um pouco mais a sério, pois envolve uma questão bastante complexa.

Uganda, afinal, foi um dos poucos países em toda a África que conseguiu reverter o crescimento da Aids, doença que devasta o continente. (Isso, é claro, deixando de lado o aspecto de que muitos casos na África diagnosticados como Aids talvez não sejam de Aids). Uganda diminuiu o contágio graças a uma campanha que enfatizava a abstinência, a fidelidade, e a camisinha, nessa ordem (ABC). Não duvidemos que a campanha anti-homossexual também tenha tido resultados: de fato, a principal forma de contágio da Aids ainda é através de relações homossexuais (63% dos casos nos EUA). Mas talvez alguns prefiram que os miseráveis ugandeses morram de Aids a que sejam ajudados por uma campanha religiosa supostamente apoiada por elementos da "direita cristã americana".

Mas é tudo só mesmo religião? Infelizmente não sou profundamente religioso, mas há alguns que acreditam que, por trás das leis religiosas, encontrem-se justificativas biológicas. Por exemplo, o costume de judeus de não comer carne de porco ou de crustáceos evitou em seu tempo o contágio de terríveis doenças. Da mesma forma, poderíamos supor que a proibição bíblica contra o homossexualismo também se relacione a questões de saúde. O sexo homossexual masculino (a Bíblia nada fala contra as lésbicas), por sua própria natureza, é certamente de maior risco, por vários motivos que não preciso detalhar aqui. Além de não propagar a espécie.

Está certo prender os homossexuais, ou mesmo condená-los à morte, como faz o Irã? É claro que não. Queremos voltar ao tempo em que escritores como Oscar Wilde podiam passar anos na prisão acusados de "sodomia" ou "indecência"? Não mesmo. Mas tampouco é correto silenciar todo e qualquer questionamento ao homossexualismo ou ao "casamento gay". Viver em liberdade é aceitar críticas.

O importante é compreender que a questão do "casamento gay" tem, no fundo, pouco a ver com a questão homossexual. Trata-se apenas de mais uma tentativa de modificar a sociedade em todos os modos possíveis. Vejam por exemplo que o Brasil, a exemplo da Suécia, quer também regular o modo em que os pais devem educar os seus filhos, proibindo as palmadas e os beliscões. Tudo parte do mesmo programa de reeducação cultural.

O mundo está mudando. É uma revolução silenciosa acontecendo a olhos vistos, sem que nada possamos fazer. Como diria a Marta Suplicy, "relaxa e goza!"

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".