Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Dois artigos: Demonstração de coragem censurada pela CNB (do) B e Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus

ECCLESIA UNA

Demonstração de coragem censurada pela CNB (do) B


http://beinbetter.wordpress.com/2010/07/22/demonstracao-de-coragem-censurada-pela-cnbb/

22/07/2010 por Everth Queiroz Oliveira

Foi censurado pela CNBB 
o artigo de Dom Luiz Gonzaga Bergonzini (logo abaixo), bispo da Diocese de Guarulhos, intitulado “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”.

No artigo, o bispo paulista condenava a cooperação de católicos com a campanha presidencial da candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff, e com a candidatura dos demais políticos que apoiassem a descriminalização do aborto em nosso país. “Evangelizar é nossa responsabilidade, o que implica anunciar a verdade e denunciar o erro, procurando, dentro desses princípios, o melhor para o Brasil e nossos irmãos brasileiros e não é contrariando o Evangelho que podemos contar com as bênçãos de Deus e proteção de nossa Mãe e Padroeira, a Imaculada Conceição”.
O artigo estava no site da Conferência Episcopal Brasileira até ontem, mas, também no dia de ontem, conforme informou o Deus lo Vult!, foi retirado. Não constam mais no site da CNBB as corajosas palavras de Dom Luiz Bergonzini.
Qual o motivo da censura? Por que artigos tão bons – explicando inclusive que a Igreja não se confunde de modo algum com uma comunidade política – são, assim, simplesmente banidos? E por que, ao lado desse ato tão estranho, está presente um enfático apoio a uma campanha apoiando um Plebiscito pelo limite da propriedade de terra em nosso país? Será que não é hora da Conferência dos Bispos do Brasil se preocupar com o que realmente importa no momento? Por que uma pastoral feminista na Arquidiocese de Belo Horizonte é reconhecida, mas um artigo (de um bispo!) condenando a cooperação com o voto a candidatos pró-aborto é simplesmente banido, censurado, deixado de lado? Será que não é hora de anunciar – e deixar que anunciem – a impossibilidade de um católico votar em um candidato abortista sem ofender aquele compromisso que firmou com o Altíssimo no dia de seu Batismo?
Orem os católicos brasileiros pela fidelidade dos seus pastores ao Evangelho de Nosso Senhor e à doutrina da Santa Madre Igreja. Não desfaleçam os fiéis diante do ataque dos lobos. Interceda pelo Brasil Nossa Senhora da Aparecida, nossa Padroeira.
Graça e paz.
Salve Maria Santíssima!



Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus



http://beinbetter.wordpress.com/2010/07/16/dai-a-cesar-o-que-e-de-cesar-e-a-deus-o-que-e-de-deus/

16/07/2010 por Everth Queiroz Oliveira

Transcrevo aqui mais um valoroso artigo de um bispo brasileiro. Dessa vez o pastor que se pronuncia é da Diocese de Guarulhos, Dom Luiz Gonzaga Bergonzini. No texto, ele é bem explícito quanto à impossibilidade de um católico fiel votar em um candidato abortista sem cometer um terrível pecado. Evangelizar é nossa responsabilidade, o que implica anunciar a verdade e denunciar o erro. Que os bispos do Brasil, a exemplo de Dom Luiz, possam também mostrar coragem em condenar cooperação com candidatos defensores do aborto e de outros atentados à dignidade da família cristã. Créditos ao William Murat, do blog “Contra o Aborto”, que divulgou o artigo do bispo paulista.
D. Luiz Gonzaga Bergonzini
Com esta frase ["Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus"] Jesus definiu bem a autonomia e o respeito, que deve haver entre a política (César) e a religião (Deus). Por isto a Igreja não se posiciona nem faz campanha a favor de nenhum partido ou candidato, mas faz parte da sua missão zelar para que o que é de “Deus” não seja manipulado ou usurpado por “César” e vice-versa.
Quando acontece essa usurpação ou manipulação é dever da Igreja intervir convidando a não votar em partido ou candidato que torne perigosa a liberdade religiosa e de consciência ou desrespeito à vida humana e aos valores da família, pois tudo isso é de Deus e não de César. Vice-versa extrapola da missão da Igreja querer dominar ou substituir- se ao estado, pois neste caso ela estaria usurpando o que é de César e não de Deus.
Já na campanha eleitoral de 1996, denunciei um candidato que ofendeu pública e comprovadamente a Igreja, pois esta atitude foi uma usurpação por parte de César daquilo que é de Deus, ou seja, o respeito à liberdade religiosa.
Na atual conjuntura política o Partido dos Trabalhadores (PT) através de seu III e IV Congressos Nacionais (2007 e 2010 respectivamente), ratificando o 3º Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3) através da punição dos deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso, por serem defensores da vida, se posicionou pública e abertamente a favor da legalização do aborto, contra os valores da família e contra a liberdade de consciência.
Na condição de Bispo Diocesano, como responsável pela defesa da fé, da moral e dos princípios fundamentais da lei natural que – por serem naturais procedem do próprio Deus e por isso atingem a todos os homens -, denunciamos e condenamos como contrárias às leis de Deus todas as formas de atentado contra a vida, dom de Deus,como o suicídio, o homicídio assim como o aborto pelo qual, criminosa e covardemente, tira-se a vida de um ser humano, completamente incapaz de se defender. A liberação do aborto que vem sendo discutida e aprovada por alguns políticos não pode ser aceita por quem se diz cristão ou católico. Já afirmamos muitas vezes e agora repetimos: não temos partido político, mas não podemos deixar de condenar a legalização do aborto. (confira-se Ex 20,13; Mt 5, 21).
Isto posto, recomendamos a todos verdadeiros cristãos e verdadeiros católicos a que não dêem seu voto à Senhora Dilma Rousseff e demais candidatos que aprovam tais “liberações”, independentemente do partido a que pertençam.
Evangelizar é nossa responsabilidade, o que implica anunciar a verdade e denunciar o erro, procurando, dentro desses princípios, o melhor para o Brasil e nossos irmãos brasileiros e não é contrariando o Evangelho que podemos contar com as bênçãos de Deus e proteção de nossa Mãe e Padroeira, a Imaculada Conceição.

Nenhum comentário:

wibiya widget

A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".